A CGTP quer avançar com uma “pseudo greve geral” com o objectivo de dividir a UGT. A acusação foi feita em esta tarde em conferência de imprensa, pelo secretário-geral da UGT, João Proença.
O sindicalista considera que é mais uma manobra no âmbito da “campanha de desinformação” que tem sido feito por causa da assinatura do acordo de concertação.
João Proença afirmou claramente que depois do congresso tem havido um clima de radicalização por parte da direcção da CGTP, ultra-ortodoxa e totalmente subordinada ao PCP. É disso que dá sinais, nomeadamente quando o novo secretário-geral, Arménio Carlos, admite avançar para uma greve geral.
Para João Proença é uma “pseudo greve geral” e tem um único objectivo: dividir a UGT. O líder sindical acha que são intenções condenadas ao insucesso, porque os sindicatos da UGT não vão atrás e uma greve geral sem a sua central também não tem êxito.
Finalmente, João Proença lembrou o que se passou em Novembro de 2002 quando a intersindical avançou sozinha para greve geral e em que as taxas de adesão foram muito baixas.
«RN»
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