QUE É FEITO DO PROJECTO APROVADO PARA A RECUPERAÇÃO DO PAUL DA GOUXA?

 O Paul da Gouxa até serviu em tempos para descargas das águas da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) intermunicipal de Almeirim/Alpiarça para além de durante anos ter estado sujeito ao abandono com uma lixeira e uma exploração de inertes a poucos metros para além das descargas.

Em 2007 foi apresentada uma candidatura pela Câmara de Alpiarça que foi aprovada.

No projecto, que fazia parte da candidatura, previa-se a instalação de um centro de interpretação, a plantação de árvores e arbustos, a criação de observatórios de aves e peixes, bem como um parque de estacionamento para os visitantes.

Para a execução do projecto aprovado foi disponibilizada a verba de 400 mil euros através da iniciativa comunitária INTERREG, financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) constando no mesmo ainda a plantação de 1.300 árvores e arbustos. Entre as árvores contavam-se espécies como o amieiro, freixo, choupo negro, pinheiros e sobreiros.

Este projecto devidamente aprovado e nunca posto em prática, por razões que desconhecemos como nas nossas averiguações ninguém nos soube explicar a razão porque parte do financiamento global de um milhão de euros que envolvia 10 perceiros - quatro portugueses (os municípios de Alpiarça e Montemor-o-Novo, o Instituto Superior de Agronomia e a Universidade de Évora) e seis de outros três países europeus (Grécia, Espanha e França) nunca foi posto em prática mesmo sendo do conhecimento da CDU para em 2009 fazer parte do seu programa eleitoral constando neste a promoção simultânea da “consciência ambiental, em estreita ligação ao Paul da Gouxa” o que nunca foi levado a efeito conforme o prometido para hoje o Paul da Gouxa  até a  “meter dó”

Apenas sabemos que na altura houve uma pequena intervenção nomeadamente na correcção dos terrenos e limpeza e pouco mais para hoje o Paul da Gouxa continuar ao abandono.

A dúvida que fica é: porque não foram aplicados os 400 mil euros do projecto aprovado pelo FEDER e porque o mesmo não teve desenvolvimento e aplicação do projecto para continuar na mesma.
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