O ministro da Economia e o deputado comunista Agostinho Lopes envolveram-se numa acalorada discussão, por causa de Álvaro Santos Pereira se ter ressentido com alegadas insinuações depreciativas pelo facto de ter sido emigrante.
O ministro da Economia, que estava a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia por causa da suspensão da fábrica da Nissan, ouvia umas perguntas de Agostinho Lopes sobre a política governamental para as empresas, a forma como se iriam financiar e o peso dos custos energéticos nas contas, quando o deputado do PCP resolveu terminar perguntando qual seria a sua opinião pelo facto de ser um professor de economia que recentemente regressou a Portugal.
A reacção imediata de Álvaro Santos Pereira foi: «O senhor não
está a respeitar os emigrantes portugueses!», acrescentando estar farto de
insinuações do PCP por de ter sido emigrante durante vários anos.
O debate continuou, mas o ministro da Economia não desistiu: «Sou português com muito orgulho e representei o meu país fora de Portugal tal como outros cinco milhões de portugueses o fazem».
E fechou dizendo estar na altura «de o Partido Comunista terminar com essa forma de política rasteira e baixa».
Foi então que Agostinho Lopes, visivelmente exaltado, se virou para Santos Pereira e disse: «Não diga asneiras, porra! Quem está a dizer que não gosta emigrantes?»
O debate continuou, mas o ministro da Economia não desistiu: «Sou português com muito orgulho e representei o meu país fora de Portugal tal como outros cinco milhões de portugueses o fazem».
E fechou dizendo estar na altura «de o Partido Comunista terminar com essa forma de política rasteira e baixa».
Foi então que Agostinho Lopes, visivelmente exaltado, se virou para Santos Pereira e disse: «Não diga asneiras, porra! Quem está a dizer que não gosta emigrantes?»
1 comentário:
Haja alguém que ponha estes senhores do PCP/CDU no lugar.
Álvaro Santos Pereira pode não saber movimentar-se na "porca" (política) e por isso leva bordoadas de todos os sectores.
Por não fazer parte de nenhum lobby têm-lhe feito a vida negra.
De um lado a Indústria, o Comércio e toda a casta de subsídio dependentes, sempre prontos a criticar o Estado quando não lhes enchem os bolsos com subsídios.
Do outro, aqueles que nunca fizeram nada a não ser criticar.
Álvaro Pereira tem razão numa coisa: o sector de transportes não pode continuar com déficit's monstruosos e endividamentos colossais que são sempre pagos pelos mesmos: os contribuintes.
Quem estiver mais atento sabe que as mordomias que os senhores trabalhadores dos transportes têm, não se verificam em mais nenhum sector.
Sabe ainda que as administrações sempre esbanjaram dinheiro público a seu belo prazer, especialmente em frotas automóveis topo de gama.
O PCP nunca se preocupou com a MÁ GESTÃO dessas empresas, quiçá porque os sindicalizados das mesmas tinham mordomias de autênticos nababos.
Fora da área do PCP, quem é esse senhor Agostinho Lopes?
Que empregos criou, que curriculum tem, deu aulas onde, ou que obra nos deixa?
Basta ver a nível local a contribuição do PCP para a criação de empregos.
Fora os criticáveis Jobs for Boys, não criou ou contribuiu para a criação de um único emprego sustentável (leia-se, não alimentado pelo erário público).
É tão fácil gastar dinheiro público. Difícil é contribuir para a criação de empregos que não entrem no bolso dos contribuintes.
Quando o PCP/CDU conseguir fazer isso, então critique os outros.
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