O secretário-geral do PCP defendeu uma nova política fiscal "que tribute efetivamente quem mais pode e quem mais ganha", considerando, a este propósito, que o Presidente da República, Cavaco Silva, "também podia pagar" mais.
Jerónimo de Sousa falava durante um almoço com militantes, num pavilhão de um clube desportivo na ajuda, em Lisboa, apresentando um conjunto de "políticas e soluções alternativas" às do atual Governo PSD/CDS-PP.
O secretário-geral do PCP defendeu "uma política alternativa no domínio fiscal, que tribute efetivamente quem mais pode e quem mais ganha, nomeadamente a banca, os grupos económicos, as mais valias alcançadas em bolsa, os dividendos dos grandes acionistas", acrescentando: "Já agora, enfim, não se põe aqui Cavaco Silva, com os seus rendimentos, mas nós pensamos que também podia pagar".
Ouviram-se, neste momento, alguns risos, e também alguns apupos.
Jerónimo de Sousa completou que essa "política alternativa no domínio fiscal" permitiria ""obter recursos para aliviar as tarefas de desenvolvimento do país, ao mesmo tempo aliviar a excessiva carga fiscal sobre o trabalho e as pequenas atividades de produção, comércio e serviços
«Lusa»
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