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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Construímos uma sociedade para uma economia que desapareceu

40% dos pensionistas recebem pensões tão baixas que necessitam de complementos de pensão.
Por cada trabalhador há quase um pensionista.
962 pessoas com pensões de 5.000 € ou mais. Mesmo que estas pensões sejam reduzidas pouco compensa relativamente às restantes. Com 2000€ por mês já são números pequenos.
Construímos uma sociedade para uma economia que desapareceu.
Podemos sempre discutir os casos excepcionais, mas a conversa sai demasiado cara porque, sendo excepções, são percentualmente e naturalmente poucos casos.
Se as coisas continuarem como estão, daqui a 20 anos iremos receber 30% do que receberíamos se nos reformássemos agora.
Só com a procura interna não vamos crescer. É preciso evitar importações e produzir internamente.
- Quando se vai dar o colapso? - Já deu.
De cada vez que há uma crise dá-se o stop & go ao disparate. Vem o FMI, compõem-se as coisas e, mal ele vira as costas, volta tudo ao mesmo.
Países onde há mais gente idosa a trabalhar há também mais gente nova a trabalhar. [Suponho que as empresas só são sustentáveis com gente experiente (que pense mais no trabalho que em conquistas)].
Os direitos adquiridos de implicação pecuniária só são sustentáveis quando o estado fabrica dinheiro (com as implicações que tal acarreta - desvalorização desse dinheiro).
Os sacrifícios que estamos agora a fazer são inferiores aos que foram feitos quando a inflação era alta.
Um país de pelintras não pode andar a jogar ao Carnaval.
Nota: resumo feito por Rio D`Oiro no blogue Fiel Inimigo sobre o programa de Medina Carreira.
Por: Ramiro Marques

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