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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

‘Ping’Amor’ da ‘Casa Paciência’ gera opiniões diferentes


Um leitor atento enviou-nos o seguinte comentário: “Essas críticas das chamadas revistas da especialidade já todos sabemos como são feitas. Ou o produtor faz publicidade na revista e dão um destaque e uma apreciação excelente a uma marca dessa Casa Agrícola, ou se o produtor recusa fazer publicidade, cortam na casaca até mais não. E quando existem quezílias pelo meio, então nem se fala. Falar dum rótulo e nem sequer falar do conteúdo é no mínimo, muito pouco profissional” (ler: Casa Paciência lança no mercado o vinho "Ping'Amor" ) depois de ter lido a notícia publicada por este jornal e referente ao lançamento de um novo vinho da 'Casa Paciência' no mercado com a marca  “Ping’Amor”.

Na opinião do ‘Jornal de Vinhos’, “há rótulos de vinho que, pior do que serem maus tecnicamente, são incompreensíveis nos dias de hoje... A todos os níveis. O vinho Ping'amor Reserva, da Casa Agrícola Paciência, é um caso paradigmático. O seu rótulo, de formato exótico, para além de não comunicar quase nada, é formalmente deprimente.”

Curiosamente, Armando Fernandes, crítico de gastronomia e responsável pela coluna de 'Comeres & Beberes' do semanário ‘O Ribatejo’ já não é da mesma opinião. Escreve o entendido  na sua habitual coluna de “Vinho” desta semana o seguinte: “…O rótulo e contra rótulo acentuam Ping’amor, possibilitando, se nisso estivermos interessados recordar as figuras de pinga amores feitas pelos outros, as nossas ficam ao cuidado deles. Um homem frenético no pinga-amor, especialmente no Ribatejo, é encarado como bonomia e largo sorriso pelos observadores menos atreitos a exibições de amostras desse género na praça pública. Este vinho branco no copo mostrou-se límpido, o nariz detectou referências aromáticas a frutos cítricos frescos, a feno acabado de cortar, alguma manteiga e elementos florais, na boca aumentaram as revelações colhidas pela pituitária. Com efeito, no palato conformaram-se tais sensações, ainda as de maçãs acabadas de colher, num pronunciamento de frescura e final vincados a laivos amanteigados. Bom acompanhante de peixes brancos, mariscos, aperitivos e queijo seco.”
Depois destas duas opiniões e porque a Casa Paciência continua a “brindar” os consumidores com o melhor “néctar dos Deuses” de região porque não provarmos o ‘Ping’Amor’ para tirarmos as dúvidas?

 

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