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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A nível local, quase que há mais instituições que pobres.

O projecto começou logo torto quando foi criado nos gabinetes de Lisboa.
Em nome da pobreza, da exclusão, disto e daquilo correm milhões de euros que enriquecem alguns e os pobres continuam igual, ou ainda mais pobres.
As associações, fundações, e demais "ões" viradas para o social salvo raras excepções fazem como os políticos e os governos: esbanjam dinheiros públicos.
Exemplos não faltam, sendo recente uma notícia da imprensa que nos dava conta de uma senhora que não pagava a renda e quando arrombaram a porta, depararam com dezenas de gatos e a mesma grandeza de sacos do Banco Alimentar Contra a Fome.
Outra reportagem de uma das TV's também mostrava que a "generosidade" das Misericórdias chagava ao ponto do custo por aluno ser significativamente maior que nas escolas públicas.

A nível local, quase que há mais instituições que pobres.
Fundação, Igreja, apoios sociais da câmara e Junta, ARPICA, etc...
O projecto que foi avançado inseria-se em mais uma agência de empregos para boys.

Bons ordenados, viatura, telemóveis, e outras mordomias para uso pessoal, umas verbas para empresas amigas (mobiliário, tipografia, etc) e no final, lá haveria umas migalhas para os pobres.
Esta gente pensa sempre em aumentar a despesa pública e não em racionalizar os meios.
Ninguém se reuniu para um entendimento entre todas as instituições referidas, em que cada uma disponibilizasse ou partilhasse recursos, e que com a "prata da casa" fizesse realmente um verdadeiro plano de combate à pobreza.
Gente empregada, mas desocupada e a receber ordenado por inteiro não falta, e gente que recebe sem trabalhar também não.
Seria difícil essa gente estar ocupada 3/4 horas por dia ao serviço de uma entidade de combate à pobreza?
Muitos desses não são os que melhor conhecem o meio?
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