O indicador de confiança dos consumidores aumentou em agosto batendo máximos desde agosto de 2001, enquanto o indicador de clima económico estabilizou, suspendendo as subidas iniciadas em janeiro de 2013, divulgou o INE.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) destaca que o indicador de confiança dos consumidores prolongou o perfil ascendente observado desde o início de 2013 e justificou o aumento com o "contributo positivo" das expectativas relativas à evolução do desemprego e das perspetivas sobre evolução da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, mais significativo no primeiro caso.
Já o indicador de clima económico "estabilizou em agosto, suspendendo o perfil crescente iniciado em janeiro de 2013".
O instituto de estatísticas mostra que no mesmo mês o indicador de confiança da indústria transformadora "aumentou ligeiramente", com o "contributo positivo" das apreciações sobre a procura global e relativas aos 'stocks' de produtos acabados, tendo as perspetivas de produção contribuído negativamente.
A confiança subiu também no setor da construção e obras públicas, mas "de forma ténue" em agosto, devido à evolução positiva de ambas as componentes, "opiniões sobre a carteira de encomendas e, sobretudo, perspetivas de emprego".
A confiança dos serviços também recuperou "de forma ténue em agosto", devido "ao acentuado comportamento positivo" das apreciações sobre a atividade da empresa, uma vez que as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e as perspetivas sobre a evolução da procura agravaram-se.
Já o indicador de confiança do comércio "agravou-se ligeiramente no último mês", "refletindo o contributo negativo das expectativas de atividade e das apreciações sobre o volume de vendas", que o INE destaca como tendo sido mais significativo no primeiro caso.
«Lusa»
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