Será que a CDU, relativamente ao Novo Estádio do Casalinho, tendo escutado a opinião dos 2 vereadores da oposição, já fez uma consulta à população de Alpiarça ou mesmo às suas bases, sobre o que acham do investimento, mesmo comparticipado que seja?
"É tempo de o bom senso prevalecer. Alpiarça só ficaria a ganhar com uma atitude mais positiva."
Em relação ao bom senso concordo plenamente com o autor do texto - deve prevalecer.
Quanto à atitude mais positiva, aí a coisa já é "mais"
complicada. Depende sempre do lado político onde se está. Poder-se-á perguntar
qual dos eleitos não tem uma atitude positiva? Todos eles dirão que fazem os
possíveis e os impossíveis para que as suas atitudes sejam positivas. Cada um
no seu papel.
Se calhar seria mais "sensato" pedir que fossem mais humildes,
respeitadores e que soubessem ouvir as outras forças que pensam de forma
diferente, tentando chegar a um entendimento, ao invés de serem intransigentes
e altivos como fossem eles os senhores absolutos da verdade e da razão. Isso já
seria meio caminho andado a favor de Alpiarça.
Temos o exemplo da proposta do vereador Cunha no caso das actas. Como
convinha ao presidente resolver o problema das actas em atraso, concordou
imediatamente em ter em atenção a proposta, como é evidente. Porque não
experimenta então ser um pouco mais flexível com outras propostas apresentadas
pela oposição?
Dizia-me o meu avô, que "quem vontades faz, vontades
merece"!
Se não forem um pouco mais compreensivos e tolerantes uns com os outros,
então é que nunca mais saem das brigas! E, como é evidente, quem sai a perder
com isso é o município de Alpiarça. Que o mesmo é dizer: são todos os
Alpiarcenses.
Para terminar, deixo uma pergunta inofensiva que irá, estou certo, ao
encontro da esmagadora maioria dos alpiarcenses: Será que a CDU, relativamente ao
Novo Estádio do Casalinho, tendo escutado a opinião dos 2 vereadores da
oposição, já fez uma consulta à população de Alpiarça ou mesmo às suas bases,
sobre o que acham do investimento, mesmo comparticipado que seja? Ou escutou apenas meia dúzia de
influentes do seu partido que apostam nestas coisas por razões que só eles
sabem?
No momento economicamente conturbado em que vivemos, em que é difícil
definir prioridades e o futuro é uma incerteza absoluta para todos, em que a
autarquia tem pesados compromissos a cumprir, penso que seria importante ouvir
a população do concelho de Alpiarça sobre o assunto.
4 comentários:
É bom que se volte a falar do elefante branco do estádio do Casalinho.
Mesmo que as nossas contribuições e impostos apenas paguem cerca de 15% desse avultado investimento, será que se justifica, mesmo que a inauguração seja em 2017 antes das próximas eleições?
É verdade que está escondido a 7 chaves da população, em documentos da CMA, que o encargo anual com a conservação desse elefante branco é da ordem de 20.000€ todos os anos?
As finanças da autarquia estão assim tão folgadas para este luxo eleitoralista da CDU?
O grande problema nestes casos, não está na aquisição. O problema maior está na manutenção.
Exemplos não faltam por esse país fora com os estádios de futebol, feitos e subsidiados em 2003 para o Euro 2004 e que hoje os proprietários que receberam esse presente envenenado não vêem como pagar os custos de manutenção e a parte que lhes coube nos custos da própria obra.
É importante termos estes exemplos em consideração.
Porque será que os simpatizantes da CDU comentaristas do JA nada dizem sobre este tema?
Há ordens para não agitarem mentes alpiarcenses também neste dossier?
A confirmar-se que existem cálculos na CMA fechados a 7 chaves, como o comentarista referiu, de que os encargos anuais com o Estádio da Casalinho serão de 20.000€ todos os anos (ou mais?), o presidente tem de vir dar a cara sobre a contradição a estar sempre a lastimar-se que nada pode fazer, por não haver dinheiro e depois ir deixar este encargo anual de 20.000€ aos vindouros, para nada.
Os principais interessados no estádio devem ser os ciganos romenos que entretanto se apoderaram do campo já ali existente, segundo diz a vizinhança que tem presenciado as cenas. As crianças locais perderam o direito, segundo alguns moradores, de ir para ali brincar e jogar a bola já que os novos inquilinos, não gostam de misturas. Alguém que tenha dúvidas é só dirigir-se ao local e falar com os moradores.
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