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quinta-feira, 5 de março de 2015

O IRS do primeiro-ministro parece despertar curiosidade em alguns funcionários das Finanças

O IRS do primeiro-ministro parece despertar curiosidade em alguns funcionários das Finanças. Já se sabia que o dossier fiscal de Pedro  Passos Coelho - e também o de José Sócrates - tinha sido ilegitimamente acedido por vários funcionários da administração fiscal. Mas agora a Autoridade Tributária (AT) instaurou 27 processos disciplinares a funcionários do sector. E o Sindicato dos Trabalhadores de Impostos (STI) acredita que podem existir uma centena de casos.
Segundo o Jornal de Notícias, as investigações começaram em 2014. O número de funcionários que acedem ao registo fiscal de Passos Coelho "não pára de aumentar", admite Paulo Ralha, presidente do STI, que explica no entanto que "muitos processos podiam ter morrido logo na fase de inquérito" já que muitos não se lembram de o ter feito ou acederam de forma indirecta, através de inspecções.
Muitos dos funcionários têm uma senha electrónica que lhes permite aceder aos registos de qualquer contribuinte. Contudo, só podem aceder ao IRS se existir uma fiscalização. O STI discorda e defende que os funcionários não estão impedidos de aceder aos registos fiscais, apenas não podem divulgar em público informações sobre os rendimentos
Nos casos de acessos ao IRS de José Sócrates, até ao momento, não foram ainda impostas quaisquer acções disciplinares a funcionários.
«Sábado»

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