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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Só escapa o PCP e salvam-se os verdadeiros ‘Independentes’

O PSD, como o PS, é hoje controlado internamente de forma muito rígida por uma nomenklatura de carreira, que encontra acesso ao poder partidário o principal mecanismo ‘profissional’ de promoção, assim como múltiplas oportunidades de ‘negócio’, a todos os níveis.
Existe no PSD e no PS uma mentalidade de cerco, que se acentuou com a subida ao poder de políticos profissionais, sem influência nem prestigio na sociedade.
Se por acaso um desastre eleitoral coloca em causa o pool de emprego e lugares de forma drástica, como por exemplo ocorreu e Vila Nova de Gaia – e muitas pessoas são simultaneamente dirigentes partidários e empregados pelas autarquias do PSD, ou com elas fazendo negócios altamente rentáveis em termos  de ‘serviços’ como consultoria  jurídica, encomendas a empresas criadas para este mercado especifico no âmbito da ‘comunicação’ ou marketing -, então soam os sinais de alarme e parte-se para a guerra civil.
‘Encolhendo’ os lugares disponíveis, vale tudo. Foi o que aconteceu com a pressa de encontrar ‘traidores’ nas listas autárquicas que se acelerou pela necessidade de pôr fora do partido, antes de eleições internas, todos aqueles que podiam personificar uma oposição vinda de dentro aos interesses instalados”.
Quem o diz e afirma é José Pacheco Pereira na revista ‘Sábado’, cuja opinião destaca em como os ‘Barões’ do PSD e PS controlam internamente de forma muito rígida os interesses daqueles que não sendo capazes para fazer carreira no exterior encontram o caminho no interior destes dois partidos para depois poderem ter a sua ‘promoção’ profissional mas nunca deixando de agradar à cúpula partidária
Bem perto de nós existe em abundância este tipo de gente. Se não fosse os partidos que os protegem e lhes garante o futuro  seriam uns inaptos na sociedade  porque não são ‘grandes praças’ e para nada prestarem mas que infelizmente tem grandes empregos com a ‘aval’ dos partidos que serviram e continuam a servir. Mais do que nunca precisamos de ‘Independentes’ para nos governarem. Mas INDEPENDENTES VERDADEIROS e não independentes apoiados e subsidiados pelos partidos

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