“O PSD, como o PS, é hoje controlado
internamente de forma muito rígida por uma nomenklatura
de carreira, que encontra acesso ao poder partidário o principal mecanismo ‘profissional’
de promoção, assim como múltiplas oportunidades de ‘negócio’, a todos os
níveis.
Existe no PSD e no PS uma mentalidade
de cerco, que se acentuou com a subida ao poder de políticos profissionais, sem
influência nem prestigio na sociedade.
Se por acaso um desastre eleitoral
coloca em causa o pool de emprego e
lugares de forma drástica, como por exemplo ocorreu e Vila Nova de Gaia – e muitas
pessoas são simultaneamente dirigentes partidários e empregados pelas
autarquias do PSD, ou com elas fazendo negócios altamente rentáveis em
termos de ‘serviços’ como consultoria jurídica, encomendas a empresas criadas para
este mercado especifico no âmbito da ‘comunicação’ ou marketing -, então soam os sinais de alarme e parte-se para a
guerra civil.
‘Encolhendo’ os lugares disponíveis,
vale tudo. Foi o que aconteceu com a pressa de encontrar ‘traidores’ nas listas
autárquicas que se acelerou pela necessidade de pôr fora do partido, antes de
eleições internas, todos aqueles que podiam personificar uma oposição vinda de
dentro aos interesses instalados”.
Quem o diz e afirma é José Pacheco Pereira na revista ‘Sábado’, cuja opinião destaca em como os
‘Barões’ do PSD e PS controlam internamente de forma muito rígida os interesses
daqueles que não sendo capazes para fazer carreira no exterior encontram o caminho
no interior destes dois partidos para depois poderem ter a sua ‘promoção’
profissional mas nunca deixando de agradar à cúpula partidária
Bem perto de nós existe em abundância
este tipo de gente. Se não fosse os partidos que os protegem e lhes garante o
futuro seriam uns inaptos na sociedade porque não são ‘grandes praças’ e para nada
prestarem mas que infelizmente tem grandes empregos com a ‘aval’ dos partidos
que serviram e continuam a servir. Mais do que nunca precisamos de ‘Independentes’
para nos governarem. Mas INDEPENDENTES VERDADEIROS e não independentes apoiados
e subsidiados pelos partidos
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