O fim do programa de ajustamento está próximo mas a troika, composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia, e Banco Central Europeu (BCE), vai continuar a visitar Portugal e a avaliar as contas pública nacionais até, pelo menos, 2030, avançou o Diário Económico.
Portugal vai continuar ‘assombrado’ pelos credores internacionais para lá de Junho de 2014, avança esta quarta-feira o Diário Económico, esclarecendo que tal está previsto no ‘two pack’, o conjunto de normas orçamentais que regulam os países da moeda única.
As regras do FMI e Comissão Europeia impõem que as missões se mantenham até que o País intervencionado tiver pagado, pelo menos, 75% do respectivo empréstimo contraído com os credores internacionais.
Assim sendo, no período pós-troika, Portugal vai continuar a estar sujeito a exames regulares, cuja periodicidade será, apesar de tudo, mais reduzida (duas vezes/ano), e continuará a ter de prestar contas aos credores externos por muitos mais anos.
O Diário Económico refere, neste sentido, que Portugal só vai alcançar os 75% de pagamento do empréstimo em 2020 ao FMI e para lá de 2030 à Comissão Europeia, de acordo com o calendário de amortizações disponível no site da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).
«NM»
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