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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

OPINIÃO: Do nada, colocamos o Casalinho nas bocas do mundo.

Por: Gabriel Tapadas Marques
 Fiquei impressionado com os comentários feitos á noticia da construção do complexo desportivo do Casalinho.

Respeito todas as ideias focadas, umas a favor outras contra.
Vivi uns 15 anos no Casalinho, e estive sempre por perto depois de mudar para Alpiarça, onde ainda hoje tenho família e muitos amigos.
Não queria muito falar do passado. Mas quando o passado é tão rico humanamente, é impossível não o recordar
Fiz parte dum grupo de pessoas amigas e companheiras, que do nada, pusemos o Casalinho nas bocas do mundo.
Quem não se lembra dos bailes, e das festas, que por anos trouxeram a esse minúsculo lugar, milhares e milhares de pessoas, em sã confraternização.
Mas isso só era possível porque porque havia esse grupo de amigos unidos , que muitas vezes deixavam as suas vidas para se dedicar a uma causa que acreditavam e se sentiam bem . Mas não faziam tudo sozinhos. Conseguiam envolver quase toda a comunidade, como se fosse uma grande família, e realizar esses feitos, que para a época eram extraordinários.
Quase se removiam montanhas. Mas com essa grande união quando se chegava ao fim, especialmente das festas, era um orgulho enorme para toda gente envolvida.
Então , embora saiba que existem muitas prioridades antes da construção desse complexo, também entendo que no nosso dia também fazemos e usamos actos e objectos que podíamos considerar supérfluos. Viveríamos sem TV, sem PC, sem tomar a nossa bica ou cervejinha. Mas a vida não estaria completa. 
O Casalinho também poderia esperar mais um tempo para ter o seu complexo desportivo. Mas pelo que esse povo fez, e continua a fazer, merece prioridade nessa obra, que é um anseio local.
Noticia relacionada:
"Câmara de Alpiarça quer avançar com parque desport...": 
GABRIEL TAPADAS MARQUES 

1 comentário:

Anónimo disse...

As prioridades aqui, são muito discutíveis.
Alguém já perguntou à população do Casalinho quais são as suas verdadeiras prioridades?
Talvez fosse melhor começar por aí.
Não haverá outras coisas que a maioria da população deste lugar necessita e que reputa de maior urgência e não tem tantos encargos?
O grande problema destas coisas não está na "aquisição". O verdadeiro problema está na "manutenção"! E isto é um dado adquirido que ninguém conhecedor do assunto pode ignorar.
E será que o projecto tem condições para uma autonomia técnica e financeira? Ou vamos arcar com todas as estruturas do concelho: ensino, desporto, lazer etc. como quer o governo e suportar tudo com os nossos impostos locais?
A matéria é vasta e complexa e merece muita ponderação.