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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Luz aumenta 2,8% para quem ainda não mudou para o mercado liberalizado

A maioria dos fornecedores de energia no mercado livre oferece descontos, mas na maior parte dos casos só são válidos durante um ano
Mais de dois milhões de famílias já estão no mercado liberalizado de electricidade e este já é responsável por 70% da luz consumida em Portugal. Mas ainda existem consumidores que não fizeram a migração. A verdade é que quem optar por continuar no mercado regulado vai já enfrentar em Janeiro uma subida de 2,8% nas tarifas da luz. Feitas as contas, representa um aumento de 1,21 euros por mês numa conta média de 46,50 euros ( já com IVA de 23% incluído).
O que é certo é que os consumidores domésticos têm até ao final de 2015 para escolher o seu novo fornecedor de luz no mercado livre, mas se adiarem essa decisão até lá vão estar sujeitos a esta penalização de tarifas por parte da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Caso continue sem negociar um novo contrato no mercado livre, essa "multa" será revista de três em três meses até 31 de Dezembro de 2015 pela entidade reguladora.
Por isso mesmo, quem está a pensar em fazer essa mudança para o mercado liberalizado deverá fazer uma ronda pela oferta existente para que consiga seleccionar a melhor proposta. Quando estiver a fazer essa escolha deverá saber exactamente os dados de consumo anuais de energia de forma a escolher a potência adequada. No fundo, pior que fazer uma mudança é fazer uma má mudança. Tanto que há clientes que actualmente têm potências contratadas demasiado elevadas para as suas necessidades.
OFERTAS O processo de mudança é gratuito, mas saber qual a melhor oferta é um exercício que se poderá revelar complexo. Para fazer essa escolha deverá analisar as propostas das cinco empresas que actuam neste mercado liberalizado e que apresentam ofertas no segmento residencial: EDP, Galp, Endesa e Iberdrola.
A EDP pratica descontos de 2% e 3% na factura de electricidade (consoante ela seja em papel ou electrónica), mas se o cliente não quiser pagar por débito directo não há lugar a qualquer desconto face às tarifas reguladas. No entanto, se optar pela oferta conjunta (gás e luz) já terá acesso a um desconto de 5% no gás natural e 3% na electricidade.
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