Senhor Administrador do
Jornal Alpiarcense, para além do que é transcrito por este jornal relativamente
ao que se passou nesta Assembleia Municipal de Alpiarça, primeira a ter lugar
na vigência deste novo executivo saído das eleições do passado mês de Setembro,
transcrições que nós confirmamos na íntegra, existe um FACTO RELEVANTE para a
população de Alpiarça que gerou e tem gerado alguma controvérsia e cenas de
protagonismo do qual conhecíamos apenas a versão de uma das partes, através dos
meios de comunicação e que se prende com os avanços e recuos da taxa percentual
do famigerado IMI pela parte do executivo CDU na altura da sua aprovação em
Assembleia Municipal.
Porque os factos nunca foram
convenientemente esclarecidos e aceites pelas partes envolvidas neste caso que
gerou alguma polémica e muitas dúvidas na população de Alpiarça, é importante
que de uma vez por todas se esclareça a situação para bem da VERDADE e do RIGOR
histórico que é, no fim de contas, um desejo de todos nós.
Mário Santiago, presidente
da Assembleia Municipal na altura pela CDU e agora deputado pelo TPA lembrou e
esclareceu no decorrer da sessão de 29.11.2013 TODA A VERDADE do processo de
aprovação do IMI apresentado à assembleia ao tempo pelo executivo CDU com a
concordância das vereadoras do PS, Sónia Sanfona e Regina Ferreira.
Mário Santiago, começa por
lembrar a verdadeira e atabalhoada história do IMI, dirigindo-se
particularmente ao senhor presidente da câmara municipal de Alpiarça que não
teve dúvidas em confirmar os factos.
Conta então Mário Santiago
de forma sucinta para toda a assembleia ouvir (as palavras não são textuais mas
é esta a ideia):
" O executivo CDU,
apresentou inicialmente a proposta de 0,5% para vigorar como taxa de IMI (2012)
que foi imediatamente contestada por muitos elementos da assembleia.
A proposta recuou à câmara
municipal para reanálise e de novo é apresentada à Assembleia Municipal para
aprovação, surgindo agora com a proposta de 0,4% para fixação do IMI.
Os deputados do PS e alguns
deputados da CDU incluindo o presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça
Mário Santiago (CDU) manifestaram a sua discordância nesta proposta de 0,4% que
de novo volta à câmara para ser reanalisada.
O executivo CDU vendo que
não tinha o quórum necessário para fazer aprovar a taxa de 0,4% que propunha
para o IMI, já que alguns dos seus próprios elementos partidários votavam
contra, resolveu finalmente fixar a taxa do IMI em 0,3% (taxa mínima) para o
município de Alpiarça que foi então aprovada em Assembleia Municipal por
unanimidade.”
Isto foi dito pelo deputado
Mário Santiago, em plena Assembleia Municipal de Alpiarça que certamente ficará
registado em acta e que foi posteriormente confirmado pelo presidente da câmara
Mário Pereira.
E se o presidente da câmara
municipal de Alpiarça confirma, está confirmado! Fica também o registo nas
páginas do "Jornal Alpiarcense", para memória futura.
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5 comentários:
Aos poucos o castelo de cartas construído pela CDU vai desmoronando.
A questão da inevitabilidade do aumento da água, e a questão do IMI são só as primeiras duas cartas que farão desmoronar o castelo.
É possível mentir durante algum tempo, mas sempre não!
Acho muito bem que a verdade de uma tomada de posição política (ou não) sobre o IMI seja dita, para que os louros não sejam colhidos por quem não os merece.
Embora muitas pessoas não gostem da verdade quando esta verdade não os favorece, ela deve ser dita e defendida, doa a quem doer.
A VERDADE é salutar. Não é perigosa!
O perigo poderá estar sim, nas consequências da verdade.
(Viriato)
Vamos lá agora ser mais um contra tudo. Pelo que leio para darem 200 euros a um particular que pagaria 500 euros de IMI. Tiraram.nos à gestão da Camara, ou seja dois por cento ( dois euros em cem euros) na tentativa de reduzir a divida deixada pelos antepassados gestores da Camara não é assim... se paga 300 euros no lugar de 500 desconta quase metade não é? Já agora pode e deve informar quem está neste caso é o senhor anónimo?
Como não sabemos se o comentarista é o mesmo que apareceu com esta lenga-lenga nouto local, vamos fazer um "copy and paste" para esclarecer alguma dúvida que haja sobre a diferença que existe entre pagar 5% e 3% de IMI:
"Deus nos dê saúde e paciência! Se calhar temos de trazer aqui o tenente-coronel Eduardo Costa para explicar estas coisas, como só ele sabe.
Mas vamos lá usar o lápis, pois falta-nos as pilhas na calculadora:
Imaginemos um valor patrimonial tributável de um prédio de 100 000.00€ (20 mil contos em moeda antiga) que paga uma taxa de IMI de 0,5%. O seu proprietário pagará 500.00€ de IMI, normalmente em Abril de cada ano, que será uma receita da câmara com uma pequena comissão para as finanças do Estado.
Este mesmo prédio, cujo valor patrimonial tributável é de 100 000.00€ paga uma taxa de IMI de 0,3%... o seu proprietário pagará 300.00€. Chegamos assim à conclusão, fazendo fé que a matemática é uma ciência exacta, que este proprietário pagou menos 200.00€ de taxa!
Isto é, ficou com 200.00€ na carteira para pagar mais impostos ao Estado, às empresas de água, electricidade, telefone etc.
O comentarista percebeu ou é necessário chamar aqui o senhor Coronel?"
Até eu que não percebo nada de matemática já percebi que com esta descida de 0,5 para 0,3 a Câmara deixou de arrecadar umas centenas de milhar largas de euros.
Os que sabem fazer contas se calhar viram isto e pensaram que a fórmula mágica para pagar a dívida deixada pelo PS estava aqui. Mandavam as culpas destes aumentos brutais das taxas sobre as nossas casinhas para o governo e para a troika e lá vai disto que se faz tarde.
Não estava mal lembrado não senhor.
Ainda bem que a rapaziada da AM estava a pau com a escrita, se não lá leváva-mos mais um golpe na carteira.
É caso para desconfiar de quem é que nos está na realidade a defender.
Parece que se de um lado chove do outro faz vento.
Só vos digo uma coisa, coitado de quem é pobre. E acho que está tudo dito.
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