A ERSE aprovou um aumento de 2,8% das tarifas de electricidade para os consumidores domésticos, que ainda não passaram para o mercado liberalizado, a partir de 1 de Janeiro próximo ano.
Este agravamento, que abrange um universo de cerca de quatro milhões de famílias, confirma a proposta do regulador apresentada ao Conselho Tarifário, a 15 de Outubro passado.
Segundo as contas do organismo liderado por Vítor Santos, este incremento dos preços da electricidade traduz-se num acréscimo de 1,21 euros, para uma factura média de 46,5 euros mensais. No caso da tarifa social, que aumenta 1%, o impacto é de 23 cêntimos, relativo a facturas médias mensais de 23,5 euros.
A tarifa agora afixada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), designada de transitória, é revista trimestralmente. Uma situação que se manterá até à extinção, imposta pela ‘troika', das tarifas reguladas. Esta situação verifica-se até 31 de Dezembro, para os consumidores com potência contratada superior ou igual a 10,35 kVA e, até 31 de Dezembro de 2015, para os clientes com potência inferior a 10,35 kVA.
O mercado liberalizado, onde o preço da energia é fixado livremente pelos comercializadores, registava em Outubro deste ano mais de dois milhões de consumidores e representa já mais de 71% do consumo total em Portugal.
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