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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Função Pública quer ser tratada como os professores

Os sindicatos da Função Pública querem o mesmo tratamento dos professores no que respeita a mobilidade especial e o horário de trabalho.
De acordo com o Diário Económico, a Frente Sindical da Administração Pública (Fesap) vai exigir ao Governo abertura para mudar as propostas referentes à mobilidade especial e ao horário de trabalho para os trabalhadores das carreiras gerais e especiais, tal como aconteceu com os professores.
"Congratulamo-nos com as cedências do Governo na negociação com os sindicatos dos professores, mas esperamos igual abertura para tratar os trabalhadores do regime geral e das restantes carreiras especiais da mesma forma", adiantou ao jornal José Abraão, da Fesap.
"Vamos exigir abertura para que o sistema de requalificação seja aplicado também a partir de 2015, como ficou estipulado para os professores", frisou o mesmo responsável, acrescentando que, no que respeita o horário de trabalho das 40 horas, "o Governo terá de abrir espaço para negociar horários de menor duração a nível sectorial", acrescentou José Abraão.
As negociações do Governo com os sindicatos da Função Pública sobre estas matérias arrancam dia 2 de Julho. Ontem, depois de uma maratona de dois dias de negociações, Ministério da Educação e sindicato dos professores chegaram a entendimento que permitiu a suspensão da greve dos docentes às avaliações. O ministério de Nuno Crato assegurou que a mobilidade especial só vai ser aplicada aos professores a partir de 2015, garantindo também que o aumento do horário de trabalho, das actuais 35 para as 40 horas semanais, só vai ter efeitos na componente não lectiva.
«DE»

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