O Conselho
Económico e Social (CES) considera "muito otimistas" as previsões do
Governo relativas às alterações da Taxa Social Única (TSU), prevendo um
aumento do défice e um "efeito fortemente negativo" sobre o consumo
interno.
De acordo com o Parecer sobre a Proposta de Grandes
Opções do Plano (GOP) para 2013, divulgado hoje pelo jornal "Público" e a
que a Lusa também teve acesso, o CES sublinha o "efeito fortemente
negativo" da subida das contribuições sociais dos trabalhadores", de 11%
para 18%, em 2013.
"Sendo fortemente penalizador da procura interna, é contrário ao desejo expresso de combate ao desemprego e introduz mesmo o risco de uma espiral recessiva", avança o parecer do CES, órgão consultivo do Governo que inclui sindicatos, associações patronais e representa os diversos interesses da sociedade portuguesa.
Motivos pelos quais, o CES considera "muito otimistas" as previsões do Governo sobre a TSU, quer quanto à redução significativa do ritmo de quebra do consumo privado e do investimento no próximo ano quer quanto ao défice.
"A contração do PIB [Produto Interno Bruto] em 1,0% também se afigura claramente subestimada, o mesmo sucedendo com o recuo de 1,2% do emprego", destaca ainda o documento, redigido pelo professor catedrático Adriano Pimpão.
O Conselho receia ainda que CES receia que a taxa de desemprego de 16% prevista para 2013 "possa estar também subavaliada".
Contudo, o CES não afasta a possibilidade de que a descida da TSU para as empresas possam ter um "efeito positivo" no emprego setor exportador.
DV
"Sendo fortemente penalizador da procura interna, é contrário ao desejo expresso de combate ao desemprego e introduz mesmo o risco de uma espiral recessiva", avança o parecer do CES, órgão consultivo do Governo que inclui sindicatos, associações patronais e representa os diversos interesses da sociedade portuguesa.
Motivos pelos quais, o CES considera "muito otimistas" as previsões do Governo sobre a TSU, quer quanto à redução significativa do ritmo de quebra do consumo privado e do investimento no próximo ano quer quanto ao défice.
"A contração do PIB [Produto Interno Bruto] em 1,0% também se afigura claramente subestimada, o mesmo sucedendo com o recuo de 1,2% do emprego", destaca ainda o documento, redigido pelo professor catedrático Adriano Pimpão.
O Conselho receia ainda que CES receia que a taxa de desemprego de 16% prevista para 2013 "possa estar também subavaliada".
Contudo, o CES não afasta a possibilidade de que a descida da TSU para as empresas possam ter um "efeito positivo" no emprego setor exportador.
DV
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