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sábado, 29 de setembro de 2012

ÉTICA, A falácia do PCP

"...É desta natureza o argumento da CDU. Para manter na sua bancada dois assessores da presidência, pagos por todos nós, para ajudarem a validar, em Assembleia Municipal, as decisões que eles próprios tomam. Nada de espantar! No seio do PCP a ética sempre foi uma falácia. Se essa ética individual fosse respeitada, os deputados municipais Celestino Brasileiro e João Osório já teriam apresentado a sua demissão, para, pelo menos, defenderem a sua honra..."
 Podemos atribuir à ética a definição de conjunto de valores e princípios sobre os quais, na vida quotidiana, assentam os costumes e boas práticas sociais e que balizam os comportamentos.
A ética é, assim, um conjunto de regras úteis e necessárias à boa convivência humana, no meio familiar, profissional ou das organizações sociais e políticas.
A ética convive connosco desde o nascimento até ao último dia de vida – tudo o que fazemos está sob o olhar do padrão ético da sociedade em que vivemos e, particularmente, dos grupos sociais em que nos movimentamos no nosso dia-a-dia: a família, os ami-gos, os colegas de profissão, uma empresa, um grupo religioso ou outras organizações e coletividades em que participamos.
No mundo profissional a ética tem vindo a assumir um papel de alta relevância, tanto por parte das empre-sas que procuram profissionais com valores mais éticos (veja-se a procura de pessoas que praticam voluntariado), quer por parte de profissionais com determinadas competências, cada vez mais criterio-sos na escolha de empresas ou setores profissionais que não choquem com os seus valores éticos.
Assim, a ética assume, hoje em dia, alta relevância numa instituição, qualquer que seja o seu cariz, e também como fator pessoal de valorização humana.
Mas, infelizmente, nem sempre a ética é positiva ou construtiva, uma vez que se forma a partir das perceções da realidade, por vezes distorcidas, de alguns indivíduos ou organizações. Se estes indivíduos ou organizações são destituídos de valores ou de discernimento, a sua ética apenas apresenta visões limitadas da realidade. Temos como exemplo a ética de grupos que se dedicam a atividades ilícitas ou criminosas ou que são intelectualmente desonestos.
Vem esta introdução a propósito da atual composição da bancada da CDU na Assembleia Municipal de Alpiarça.
Como é do conhecimento dos alpiarcenses, integram essa bancada dois elementos que são funcionários do gabinete do executivo autárquico. Quer dizer, são assessores diretos do Presidente da Câmara e Vereadores. São, pois, dois indivíduos que estão a par, em primeira mão, de todas possíveis realizações e de todas as decisões do executivo e que, na melhor das hipóteses as ajudaram a construir. Estes indivíduos vão depois, no seu papel de deputados municipais, fiscalizar e votar as suas pró-prias realizações e decisões.
É aqui que a ética se torna uma falácia!
O Presidente da Câmara e os referidos indivíduos, secundados pelos elementos da bancada da CDU, e à revelia do Presidente da Assembleia, argumentam que estão numa situação legal e que, portanto, é eticamente correto ocuparem os lugares na Assembleia Municipal.
Ora, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, e que falha na sua capacidade de provar eficazmente o que alega.
Uma falácia é um argumento que apenas se destina à persuasão e que pretende ser convincente, mas que não deixa de ser falso porque não assenta em pressupostos válidos logicamente.
Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, mas é necessário saber analisá-los em todas as suas vertentes, porque são potencialmente ardilosos e perigosos – verdadeiras armadilhas para os mais incautos.
É desta natureza o argumento da CDU. Para manter na sua bancada dois assessores da presidência, pagos por todos nós, para ajudarem a validar, em Assembleia Municipal, as decisões que eles próprios tomam.
Nada de espantar! No seio do PCP a ética sempre foi uma falácia.
Para os comunistas Portugueses tudo é relativo à sua maneira de pensar, à ideologia e à propaganda, o que é característico da desonestidade intelectual: todos os outros são piores do que eles, não há a possibilidade de pensar ou de exprimir livremente qualquer ideia individual. É uma instituição que se glorifica como uma igreja de iluminados e que detém a capacidade de serem os únicos a fazer apreciações corretas de qualquer conjuntura.
Se, nem dentro do partido respeitam a ética individual, como podem defender este valor para a sociedade?
Se essa ética individual fosse respeitada, os deputados municipais Celestino Brasileiro e João Osório já teriam apresentado a sua demissão, para, pelo menos, defenderem a sua honra.
Mas, na CDU alpiarcense, a ética é, definitivamente, uma falácia!
De:  Movimento Alpiarça é a Razão/Partido Socialista

1 comentário:

Anónimo disse...

Este texto, publicado no último jornal do PS/Alpiarça é a Razão, teve pelo menos um mérito - o Sr Osório aorendeu a palvra falácia, que utilizou na última assembleia municipal para explicar não se percebeu muito bem o quê. Mas a palavra é gira e ficou-lhe no ouvido (mesmo que não tivesse percebido o significado) e deu para perceber que leu o texto e talvez tivesse ficado a pensar que ele próprio é tal e qual uma falácia.