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sábado, 29 de setembro de 2012

O dinheiro compra, mas não compra a alma de um verdadeiro bombeiro

".../ criação de três novas taxas muncipais na áreas de proteção civil, impacto ambiental e ainda relativas a estadias turísticas."
Ler isto dá vómitos a qualquer um.
Vivemos desde tempos imemoriais com os abnegados e voluntários bombeiros que sempre prestaram um serviço humanitário à população.
Os bombeiros gostavam da população e o povo retribuía lhes dentro das suas possibilidades, com carinho.
Os bombeiros voluntários sempre foram considerados heróis.
Quem dá o melhor de si em troca de amizade e reconhecimento só pode ser gente boa.
Depois, as coisas mudaram.
De voluntários passaram a municipais e aí já alguma coisa mudou.
Já Fernando Pessoa dizia: "Ai que prazer ter um livro para ler e não o fazer". Quando a função de bombeiro deixa de ser a que era, e entra o dinheiro no circuito, já as coisas mudam.
Ninguém desempenha uma função com dedicação total desde que não seja por gosto.
O dinheiro compra, mas não compra a alma de um verdadeiro bombeiro.
O mundo evolui e compreende-se que tenha de haver mudanças.
Ser bombeiro profissional continua a ser admitido pelo povo.
Mas...não chegava!
No anterior governo criou-se uma nova estrutura para dar emprego a boys e reformados do exército e forças policiais.
O problema é esse!
Querem agora que a população pague uma taxa por aquilo que não solicitaram e na qual não vêm qualquer utilidade.
Desde 1974 que tem sido assim. Criam-se estruturas megalómanas para a "boyada" e depois lançam-se taxas sobre o povo.
É na RTP, é nas aguas, nos lixos, num sem número de enormes estruturas que os políticos criaram sem consultarem o povo e agora apresentam a factura.
É Portugal no seu melhor...
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