O que seria fundamental era que todo e qualquer organismo público
tivesse a transparência financeira que a Casa Pia de Lisboa tem
actualmente.
Desde uma reinspecção de uma viatura (5,75 €), à simples
aquisição de um herbicida, está tudo espelhado no portal dos contratos
públicos online.
Com os meios informáticos que existem hoje em dia,
não há justificação para que a contabilidade pública só seja fornecida a
pedido, como alguns advogam.
Se é compreensível que uma empresa
privada oculte as contas aos seus concorrentes, em organismos sem
concorrência comercial tudo deveria ser claro até ao cêntimo.
Seguros, telefones, subsídios a terceiros, refeições, combustíveis, vencimentos, etc.
Dá
precisamente o mesmo trabalho lançar um documento contabilístico
internamente, ou transferi-lo para uma plataforma informática.
Quem quiser comprovar, aceda a http://www.base.gov.pt/base2/ html/pesquisas/contratos. shtml#pesquisa e no campo pesquisa insira "Casa Pia de Lisboa".
Se
passasse a ser corrente esta prática, deixariam de acontecer algumas
surpresas e antes de alguém gastar um cêntimo do erário público saberia
que o acto era escrutinado de imediato por quem tivesse interesse.
Boas práticas de transparência nunca fizeram mal a ninguém.
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