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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Justiça Fiscal


A decisão de Alexandre Soares dos Santos de transferir para a Holanda a sua participação na Jerónimo Martins tem o mérito de reacender o debate sobre o planeamento fiscal das grandes empresas.
Com poucas excepções, os maiores grupos têm portos de abrigo na Holanda e no Luxemburgo. O fenómeno não é exclusivo de Portugal, é comum a toda a Europa e Estados Unidos, onde o poder político fraco deixa escapar os muito ricos para offshores e tributa com cada vez maior gula os suspeitos do costume: a classe média e os trabalhadores por conta de outrem.
A globalização é inevitável, mas, em nome da Justiça e da ética, exige--se que o Fisco tribute com equidade os lucros gerados no País, independentemente da sede da empresa.
Fonte: Correio da Manhã
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