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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tirar o chapéu ao Mário Pereira

Hoje,terça -feira,06/10/09 ao vir de Santarém, por volta das 18:00H lembrei-me de ligar o auto-rádio para escutar atentamente o célebre debate promovido pela RCA Ribatejo. Era uma coisa que estava em agenda e não poderia perder. Assim, quando cheguei a Alpiarça fiquei dentro do carro a ouvir com toda a atenção os candidatos à Câmara Municipal de Alpiarça até ao final do debate.

Gostei de ouvir todos os intervenientes. No entanto, devo tirar o meu chapéu ao Mário Pereira pela forma fluente como argumentou, apesar daquele re... (?) que não saiu mas que, para o caso, não interessa nada. Deu para entender a sua lição bem estudada. A experiência como vereador da oposição também lhe deu algum traquejo e tempo para tomar notas daquilo que faltava ou devia ser mudado. Bem como a bagagem que foi adquirindo ao longo da vida como professor e observador atento.

O discurso de Sónia Sanfona, também foi de certo modo fluente, embora com algum excesso de afirmação e porque não, alguma argúcia adquirida na Assembleia da República nestes quatro anos e, até mesmo na sua área profissional. Mostrou, no entanto, algum alheamento pontual, por não conhecer com profundidade algumas áreas que definitivamente não domina.

América Cravo. Gabo a sua coragem, porquanto sem experiência política enfrentou ali os seus opositores com todo o empenho. É certo que se notou muito nervosismo nas suas intervenções. Parte da matéria, também não lhe será muito familiar e assim valeu o esforço e sentido da sua candidatura. Acho que o importante foi passar a mensagem que, na sua essência, não tem pretensões à presidência da Câmara mas sim a um lugar na vereação.


Por: O olheiro

1 comentário:

Anónimo disse...

Nas prestações dos três candidatos neste debate, partilho de uma forma geral a opinião do senhor Olheiro. Apesar de na sua equidistância deixar transparecer uma forma diplomática de não ferir qualquer dos candidatos.

Para mim, o importante é a nossa Câmara Municipal ser entregue a pessoas competentes, sérias, cumpridoras dos seus deveres. Pessoas que pensam no bem comum e não só no seu bem pessoal e em compadrios. Terem noção da equidade e justiça no tratamento de todos os munícipes e não andar com mentiras e promessas de resoluções de problemas apresentados pelos cidadãos (e que, por vezes, os próprios autarcas e funcionários ajudaram a criar) que nunca são cumpridas.
Os munícipes não estão interessados só em boas falas; em muitos prometimentos e facilidades só de língua. O que os munícipes querem é alguém que alie a palavra à acção e a acção à palavra.
Alguém activo e com hombridade.

De tretas e troca - tintas, estamos todos fartos.


Zé Pagante