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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Com a investigação do IGAT começou o desmoronamento de Rosa do Céu na Câmara

No ano 2004, Henrique Arraiolos, honra lhe seja feita, como único vereador da oposição enfrentava destemidamente a maioria do executivo PS, cujas "ratadas" e atropelos haviam sido postos a descoberto pela investigação da IGAT.
Começava aqui a desenhar-se o desmoronamento do Castelo de Areia do executivo liderado por Rosa do Céu na Câmara Municipal de Alpiarça.
Porque muitas destas informações e tramas não eram ainda do conhecimento público e, portanto, da maioria dos munícipes eleitores, o PS consegue nova vitória nas Eleições de 2005, para espanto de quem estava por dentro das jogadas da gestão Rosa do Céu. Jogadas essas, postas a nu neste último e derradeiro mandato que abandona a um ano do seu término, deixando como substituta natural Vanda Nunes vice-presidente da edilidade.
Vanda Nunes seria preterida pela concelhia do PS às eleições Autárquicas de 11 de Outubro de 2009 em favor da deputada Sónia Sanfona, um trunfo forte tirado da manga pelo PS como alternativa perante as dificuldades calculadas que se avizinhavam.
Nem mesmo essa aposta livrou o Partido Socialista de uma derrota inequívoca que começaria em finais do segundo mandato atingindo o apogeu das trapalhices e a desconfiança do eleitorado ao longo do terceiro e último mandato.
Mas, para percebermos um pouco mais da história, respiguemos um excerto do que era apenso à Acta da Reunião de Câmara de 16 de Abril de 2004, numa declaração de voto escrita pelo vereador da oposição Henrique Arraiolos:
“O Vereador Henrique Arraiolos apresentou declaração de voto escrita, com o seguinte teor: “ A gestão do actual executivo no Município de Alpiarça relativo ao ano em apreciação, deixa-me apreensivo quanto ao futuro, devido por um lado aos resultados apurados pela prestação de contas e por outro lado pelas questões levantadas pela IGAT e que ainda estão por justificar.
Se não vejamos:
A acção inspectiva da IGAT ao Município, no ano de dois mil e três, veio levantar uma série de dúvidas e identificar várias irregularidades processuais e administrativas, algumas das quais sujeitas a apreciação dos Tribunais de Coimbra e Almeirim, do Ministério Público, da Inspecção-Geral de Finanças e do Centro de Emprego de Santarém, conforme pude constatar no relatório enviado pela IGAT à Câmara e que consultei nos Paços do Concelho.”
ESTE FOI O PRINCÍPIO DO FIM.

Por: F. Soares

3 comentários:

Anónimo disse...

F. Soares com mais um artigo de opinião de se lhe tirar o chapéu.
Pena que não tivesse esmiuçado um pouco mais, desenvolvendo até, o que se passou na última reunião (pública) de câmara de 29 de Setembro que, quanto a mim, é o corolário de todo um processo de administração nebuloso, já detectado pelos munícipes mais atentos nestes dois últimos mandatos e que este artigo reporta.

Leitor atento

Anónimo disse...

David e Golias

O pleno avontade dos 4 elementos do executivo PS no segundo mandato, foi a sua própria ruína. Baixaram as armas, como se fossem intocáveis e nunca conceberam a ideia, nunca imaginaram sequer que um simples e solitário vereador da oposição provocasse a mossa que veio a provocar. Faz lembrar a história de David e Golias.
Henrique Arraiolos foi o investigador e acusador. É justo dizê-lo.
O Povo aplicou a pena.

Os negócios dos terrenos da zona industrial, foi o rastilho. A seguir vem tudo o resto até à fragilização da imagem do Rei, de que resultou a não inclusão em lugar elegível nas listas para o parlamento, com preferência para Sónia Sanfona. O resto já nós todos sabemos.
O que não sabemos, mas podemos imaginar, é a que custo o então vereador Henrique Arraiolos terá suportado este embate.
Mas que foi um vencedor, disso não há dúvida. E hoje deve ser um homem satisfeito porque vê a sua CDU de regresso à Câmara.
Quanto ao Rei, fugiu com o rabo entre as pernas.
A Corte pelo seu lado está irreconhecível.

O tempo e a história, acaba por dar razão a quem a merece.

Um observador

Anónimo disse...

David e Golias

O pleno avontade dos 4 elementos do executivo PS no segundo mandato, foi a sua própria ruína. Baixaram as armas, como se fossem intocáveis e nunca conceberam a ideia, nunca imaginaram sequer que um simples e solitário vereador da oposição provocasse a mossa que veio a provocar. Faz lembrar a história de David e Golias.
Henrique Arraiolos foi o investigador e o carrasco. É justo dizê-lo.
Os negócios dos terrenos da zona industrial, foi o rastilho. A seguir vem tudo o resto até à fragilização da imagem do Rei, de que resultou a não inclusão em lugar elegível nas listas para o parlamento, com preferência para Sónia Sanfona. O resto já nós todos sabemos.
O que não sabemos, mas podemos imaginar, é a que custo o então vereador Henrique Arraiolos terá suportado este embate.
Mas que foi um vencedor, disso não há dúvida. E hoje deve ser um homem satisfeito porque vê a sua CDU de regresso à Câmara.
Quanto ao Rei, fugiu com o rabo entre as pernas.
A Corte pelo seu lado está irreconhecível.

O tempo e a história, acaba por dar razão a quem a merece.

Um observador