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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

UMA ACTA PARA FICAR NA HISTÓRIA

Li com a maior das atenções este post e a sua argumentação.

Seguindo um link disponibilizado por este Jornal, mais acima, entrei na Acta da Câmara Municipal.

Pensei que iria encontrar muito simplesmente a intervenção mais ou menos deturpada por conveniência de alguém, feita por este munícipe justamente zangado com a inércia da Câmara por não ter tomado as medidas legais e eficazes face ao problema das obras clandestinas denunciadas: piscina, muros, telheiros, anexos, portões etc. que não o deixam usufruir do espaço que é seu.

Mas, o que encontrei foi muito mais do que isso. Encontrei uma Acta que me deixou muitas dúvidas e interrogações, a saber:

- A falta de pessoal auxiliar no Jardim de Infância das Faias.

- O Contrato Local de Desenvolvimento Social ainda sem definição quanto às regras do jogo. A Fundação José Relvas insiste na manutenção das regras iniciais dos ordenados chorudos.

- A relutância da Câmara ao apoio da Cultura Avieira.

- A disputa de competências entre Câmara e Agrupamento de Escolas no que concerne ao pessoal auxiliar de acção educativa com o Ministério da Educação de permeio e outras confusões à mistura, tais como a briga e indisciplina gerada entre funcionários nunca antes vista.

- A falta de resposta a uma ex-funcionária da Câmara Municipal que dura há quatro anos! E o executivo camarário ainda continua a pedir pareceres. Embora a presidente reconheça que este tempo poderia ser abreviado caso a Câmara tivesse respondido negativamente logo de início. (Incrível!)

- O munícipe, já referido e prejudicado com obras clandestinas que, pediu uma intervenção administrativa por escrito ao presidente da edilidade e recebe o parecer não do executivo mas, assinado pelo engenheiro Chefe do Gabinete Técnico, directamente envolvido e responsável por grande parte destas obras e trapalhadas ilícitas. (Incrível!)

- Os trabalhadores da empresa de construção (já falida) Planotejo, a mendigar que se faça um acordo extra-judicial para receber o que lhes é devido do trabalho que prestaram à autarquia e permuta de terreno, entre a autarquia e Panotejo que, envolve umas trapalhadas lesivas para esta empresa, merecendo alguma reflexão pelos seus contornos, etc.

Tenho de concordar com alguns autores e comentaristas que, de facto, esta Acta é para ficar na história da Câmara Municipal de Alpiarça pela negativa. Não descurando a retroactividade, como é evidente.
Por: Português PT

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