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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Acusados de disparar contra a GNR por represália


Um tribunal de júri começa a julgar, hoje, quarta-feira, dois homens acusados de, por represálias antigas, terem disparado vários tiros contra o Posto da GNR de Alpiarça e contra as habitações de um militar e de um guarda-florestal.
Um outro suspeito do mesmo crime, José V., 33 anos, está já a ser julgado no Tribunal de Almeirim, uma vez que recusou o de júri.
O Ministério Público (MP) acusa António T., 34 anos, e Filipe M., 37 anos, de terem disparado vários tiros contra as paredes e janelas do Posto da GNR de Alpiarça como "represálias" contra os militares.
Em causa está um cabo e um guarda-florestal, "indivíduos com os quais os arguidos haviam já tido desentendimentos, nunca se tendo conformado com as suas actuações".
Diz o MP que, da conduta dos arguidos, poderia ter resultado na morte de alguém que estivesse nos locais para onde os tiros foram disparados.
O magistrado acusa António T. - que se encontra em prisão domiciliária -, de quatro crimes de homicídio na forma tentada, dois de dano qualificado e um de falsificação de documento.
Filipe M. - que prestou termo de identidade e residência - está acusado de um crime de homicídio na forma tentada, outro de dano qualificado e um de falsificação de documento.
Os factos remontam a Janeiro de 2008. Segundo o MP, os primeiros disparos foram realizados na madrugada do dia 14 e repetiram-se no dia 23 do mesmo mês e a 6 de Abril.
José V., que começou a ser julgado no dia 22 de Setembro, negou em tribunal os crimes de que está acusado e garante não conhecer Filipe M., mas disse conhecer António T., já que este foi casado com uma prima. O seu julgamento continua no próximo dia 13
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«JN»

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