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segunda-feira, 9 de março de 2015

Não há dúvida de que a feitura das actas está de novo comprometida

Uma coisa é certa, esta postura não será, com certeza, aquela que mais dignifica o órgão institucional Câmara Municipal de Alpiarça


Por: M. Ramos
Esta nova secretária responsável pelas actas ainda agora começou e já se "espalhou ao comprido", segundo podemos deduzir do é relatado pela jornalista de "O Mirante" que nos merece todo o crédito. 

Que dizer então de Ricardo Vaz, que durante anos suportou com dignidade e estoicismo as várias pressões políticas por causa da redacção das actas, sem chegar a estes extremos? Que saibamos nunca perdeu as estribeiras, exactamente porque teve e tem consciência desta espinhosa missão que é o resumo do que se passou na reunião, colocar esse resumo em acta sem alterar o sentido dos respectivos intervenientes. Não é fácil, diga-se em abono da verdade.
Também, uma funcionária não pode ter nunca um comportamento ao ponto de perder a paciência, como neste caso. Qualquer vereador tem o direito de não concordar com a forma como foi interpretada a sua intervenção sobre determinado assunto, nomeadamente por quem faz a acta. Era o que mais faltava não o poder fazer. Aliás, transcrever fielmente o que outra pessoa disse ou quis dizer, convenhamos que não é para toda a gente. É preciso alguma arte e sensibilidade que nem sempre está ao alcance de qualquer um. Sem pretender tirar o profissionalismo e o mérito que o/a funcionário/a possa ter noutro trabalho, como é evidente.
O que se passou nesta reunião é que não pode acontecer nunca. Mário Pereira terá de resolver mais este caso bicudo e, parece-me que o melhor que fará é aceitar os factos. Esta funcionária não tem, por razões que estão à vista, condições de continuar a secretariar as reuniões de câmara e muito menos condições para fazer redacções de actas. Tendo em conta que deve conviver com os políticos eleitos pela oposição, que representam uma parte considerável da população de Alpiarça. Por muito que custe ao presidente, que viu talvez aqui a solução para o problema do tão polémico atraso das actas das reuniões da Câmara Municipal de Alpiarça. Um problema embaraçoso, que o presidente em várias ocasiões, teve o cuidado de chamar a si essa responsabilidade desse atraso.
Não há dúvida de que a feitura das actas está de novo comprometida. Não obstante, fazemos votos para que tudo se resolva da melhor forma possível e a contento de todos.
Uma coisa é certa, esta postura não será, com certeza, aquela que mais dignifica o órgão institucional Câmara Municipal de Alpiarça.



5 comentários:

Anónimo disse...

Caro M. Ramos realmente não podemos comparar a Estrada da Beira com a beira da estrada. Mas o presidente já disse várias vezes que o funcionário que fala tem outras tarefas de grande responsabilidade a seu cargo. Além disso é do conhecimento mais ou menos público que a esposa do funcionário tem estado com uma doença grave que tem requerido o importante acompanhamento do marido em tratamentos hospitalares. Faço votos de um rápido restabelecimento da senhora e que o funcionário possa voltar ao seu trabalho em velocidade de cruzeiro e que com a ajuda de colegas possam pôr as actas em dia. Parece que toda a vereação está em uníssono para que o atraso nas actas seja regularizado e é um assunto que até foi falado aqui há poucos dias neste blogue. De resto é sempre lamentável o que hoje se passou na reunião de câmara.

Anónimo disse...

Sim é verdade todos compreendem menos o eleito que se diz independente mas que continua a combater à maneira faiscante tudo o que dor feito pelos comunistas.

Anónimo disse...

UM vereador pode não estar de acordo com a Ata, mas para mostrar o seu desacordo não é preciso ofender a secretária, nem tão pouco dirigir-lhe a palavra, mas sim ò responsável politico.Sejamos democráticos

Anónimo disse...

Não tem que haver confronto, seja como for. Cabe ao presidente colocar ordem nos trabalhos, tal como fez na Assembleia Municipal relativamente aos vereadores.

Anónimo disse...


Eu tenho uma solução para as actas.

Como disse o comentador M. Ramos não podem pôr sempre as actas para cima do mesmo funcionário que estoicamente tem aguentado as investidas da oposição, ao longo dos anos, é caso para perguntar se de tanta gente que recebe ordenado naquela câmara não há mais gente para ajudar a recuperar atas atrasadas?

Eu já fiz as minhas contas. As reuniões são de 15 em 15 dias, o que em aritmética dá 26 reuniões por ano, confirmadas noutras tantas actas.

Eu sugiro que dividam o mal pelas aldeias. Se cada funcionária da câmara fizer 1 acta por ano, nem chega a dar a volta por todas.

Querem melhor?