Pedro Gaspar
Dando continuidade à publicação dos
depoimentos dos principais candidatos às eleições autárquicas que se vão
realizar no dia 29 de Setembro publicamos de seguida o depoimento de Pedro
Gaspar candidato à presidência da Câmara Municipal de Alpiarça pelo Partido Socialista
JA - Faça-nos um resumo do seu
currículo profissional e político.
PG - Sou licenciado em Engenharia Electromecânica pelo Instituto
Superior de Engenharia de Coimbra. Terminados os estudos superiores, integrei a
empresa Tecnel, Lda onde ainda hoje trabalho. Nestes anos, do ponto de vista
profissional, especializei-me na área
da Aviação Civil e Militar. Do ponto de vista académico, fiz formação na área jurídica da contratação pública e
recentemente terminei uma pós-graduação na Universidade Católica Portuguesa,
denominada de PAGE – Programa
Avançado de Gestão para
Executivos. Considero que a formação constante em várias áreas permite que um gestor tenha uma
visão mais abrangente do mundo e
se torne mais eficiente. Juntar as áreas
da Engenharia, Direito e Economia tem sido fundamental para a actividade que
exerço hoje e para o cargo a que
me candidato.
JA - Porque se decidiu candidatar à presidência da Câmara Municipal
e porque devem os alpiarcenses votar em si?
PG - Acredito na minha terra e acredito nas nossas gentes. Os últimos 4 anos foram de um retrocesso
brutal a todos os níveis. Voltámos a ter uma terra onde a política controla
tudo e todos fora e dentro da Câmara Municipal. Os Alpiarcenses voltaram a ser
diferenciados, profissional e socialmente, em função dos cartões e simpatias
partidárias. Observamos, hoje, infra-estruturas desaproveitadas e
ao abandono, caixotes de lixo abandonados, a iluminação publica desligada pondo
em causa a segurança de pessoas e
bens, políticos do GAP a acumular funções na Assembleia Municipal. Voltou-se a
sentir uma nuvem negra e pesada que paira sobre a nossa terra. Sou um
Alpiarcense que se coloca ao serviço da
sua terra para dar uma alternativa de mudança, de futuro e que traz consigo o
espirito da união, da paz social e politica e com os olhos postos no
desenvolvimento.
JA - Segundo é de conhecimento público reside
em Lisboa como pensa fazer se for eleito presidente, isto é: vai
continuar a residir em Lisboa ou vem para Alpiarça?
PG - Por forma a estar preparado para assumir funções, assim o
povo o determine no próximo dia 29, eu e a minha mulher vendemos a nossa casa
em Lisboa, mudámos os nossos filhos de escola para estarem mais próximos da
mãe, arrendámos nova residência familiar e eu fixei residência na minha casa de
sempre, na ribeira, na rua Pedro Almendro n 39.
Sei que para ser um
Presidente da Câmara de excelência e não apenas
mais um Presidente de Camara irei trabalhar, no mínimo, 10 horas por dia. Esta
carga horária, a que vão acrescer
os compromissos institucionais inerentes ao cargo, vai fazer com que a minha
residência oficial seja na minha terra de sempre, Alpiarça. Não serei, no entanto, um homem que
abandona a sua família para cumprir o seu sonho de vida. A família é um valor sagrado. Quero deixar
claro que me deslocarei a Lisboa com a frequência que me for possível para
estar junto daqueles que amo e que em nada sairão beliscadas as minhas missões de
pai e de marido.
JA – A escolha dos outros elementos
da lista recaiu sobre suas escolhas ou foi imposição interna?
PG - O Partido Socialista está na linha da frente da
liberdade e das boas praticas democráticas. Foi o primeiro Partido político a
apresentar independentes em Portugal e é o único a promover eleições internas por
voto secreto para a escolha do candidato a Presidente de Câmara. Fui eleito
pelos meus pares. Esse mandato, a par com a solidariedade do Secretariado do PS
de Alpiarça e a confiança política total do Presidente da
Federação do PS, Dr. António Gameiro, conferiu-me a liberdade para escolher
livremente os que considero com mais capacidade para o desempenho das funções
autárquicas. E isso comprova-se pelos candidatos apresentados. Na lista de
candidatos a Vereadores apenas eu, a Dr.ª Susana Pestana e o Sr. Augusto
Fidalgo somos militantes do Partido Socialista. O Manuel Colhe está a
fazer a primeira campanha autárquica da sua vida a par com a Dr.ª Minita
Ferreira. O Luis Fidalgo é um
jovem Agricultor que entra na política pela primeira vez e a Beta Santos é, também ela, independente. O Dr. Fernando
Ramalho e a Sonia Sanfona Lázaro são ambos
independentes e encabeçam as listas para a Assembleia Municipal e Assembleia de
Freguesia, respectivamente. Sinto que o PS se apresenta, nestas eleições, como a única e verdadeira lista onde a
independência e a liberdade são, efectivamente, praticadas.
JA – É verdade se for eleito
presidente da Câmara que uma das suas primeiras decisões é deitar o ‘Muro dos Patudos’ abaixo?
PG - Sim, é verdade.
O legado da Casa Museu dos Patudos é para
ser preservado e respeitado e, infelizmente, está nas mãos de um executivo
e de um bando de arquitectos que estão a
tratar a Casa Museu dos Patudos com a mesma sensibilidade de quem trata de um
lagar de azeite. O PS iniciou este processo de captação de investimento para a
Casa Museu dos Patudos mas estávamos longe de imaginar que as verbas que
captámos seriam utilizadas pela CDU para destruir e não para requalificar. Acresce que, na ânsia de inaugurar obras às portas
das eleições, nem foi planeado o faseamento das obras que permitisse que a Casa
Museu se mantivesse em funcionamento e a gerar receitas. Em vez disso
está simplesmente encerrada.
Estamos a estudar a melhor a forma de minimizar o impacto
financeiro para repor as condições de dignidade da Casa que José Relvas
deixou aos Alpiarcenses.
JA - Para si quais são os principais problemas do concelho?
PG - Todos os principais problemas do Concelho decorrem da linha
de acção politica desta CDU. A falta de uma estratégia de desenvolvimento e a falta
de visão de futuro têm provocado o recuo de Alpiarça. Andámos
20 anos para trás. Um executivo que se fecha no gabinete, que recusa
investimento e afasta os investidores contribuindo para a taxa de desemprego,
que não ouve as forças vivas da
terra e que se limita a tentar controlar politicamente os vários sectores da
sociedade, leva a que estejamos cada vez mais sozinhos e tristes. Fico com a
sensação de que o desejo deste executivo é prolongar
o muro dos patudos à volta
de Alpiarça e fechar fronteiras
ao mundo exterior. Desta forma de pensar resultam os principais problemas de
Alpiarça. Uma grande insensibilidade para com as famílias mais carenciadas,
abandono e má gestão do
nosso património histórico, cultural e recreativo, a pouca rentabilização dos espaços
públicos, a falta de apoio institucional às empresas, a degradação das
infra-estruturas publicas, politização de Clubes desportivos e recreativos, a
falta de segurança de pessoas e
bens comprometida pela falta de iluminação publica, uma rua Direita de casas ao
abandono e onde se circula a alta velocidade e um afastamento completo dos
Lugares e das suas gentes que também são Alpiarcenses como os
outros.
JA - Quais são as primeiras medidas que vai tomar se
for eleito?
PG - A primeira medida que irei tomar será a de cumprimentar
cordial e democraticamente os meus adversários, promovendo, de seguida, uma
reunião com todas as forças
políticas da terra. Estarei, dessa forma, a iniciar o cumprimento de uma das
promessas eleitorais mais importantes. A união de todos os Alpiarcenses. No plano da
gestão da autarquia irei
debruçar-me de imediato sobre as matérias da gestão corrente e farei uma análise
exaustiva do PSF em curso por forma a determinar a sua optimização e fazer
descer os custos financeiros do mesmo.
JA – Acaba com o GAP (Gabinete de
Apoio ao Presidente) ou pensa mantê-lo?
PG - O G.A.P., em termos de ser um local de "Jobs for the
Boys" como é hoje, sem
dúvida que acaba. O apoio á presidência
será assegurado por funcionários da autarquia, o que permitirá a
poupança de uma verba
significativa, verba essa que iremos que iremos aplicar na acção social e na
formação e qualificação dos funcionários da Autarquia.
Com esta medida prevemos poupar certa de € 100.000,00 anuais à Autarquia.
JA - Sendo um empresário como é que vai dedicar-se ou repartir
a ocupação dos seus tempos profissionais. Vai ser presidente a tempo inteiro ou
empresário a meio tempo. Como se vai organizar neste aspecto, tendo em atenção
que o cargo de presidente da Câmara exige uma grande dedicação?
PG -Serei um Presidente a tempo inteiro e empenhado de corpo e
alma. Tudo na minha vida pessoal e profissional foi devidamente preparado para
o caso do povo de Alpiarça depositar
em mim essa confiança. Na existe outra forma de fazer um bom trabalho sem ser
com dedicação total.
JA - Quais vão ser as suas prioridades
políticas?
PG - Não tenho prioridades políticas. A minha
prioridade dá pelo nome de Alpiarça e
o meu único compromisso é para com todos os Alpiarcenses.
JA - Qual a orientação que
pretende dar nas novas responsabilidades autárquicas na área da educação e ensino?
PG - A minha orientação para a Área
da Educação e Ensino será sempre a de uma forte colaboração com o
agrupamento de escolas nas competências que cabem à Autarquia, nomeadamente na
manutenção das infra-estruturas e nos transportes escolares. No novo
enquadramento legal das AEC, pretendo uma ajuda dinâmica e pró-activa da
logística e de recursos humanos para o plano de actividades do agrupamento. No
que concerne ao pessoal não docente
o rácio atribuído à escola
tem sido deficitário. O meu compromisso vai no sentido da colaboração da
Autarquia de forma a permitir um melhor desempenho aos docentes assim como
maior apoio aos alunos. Teremos uma componente de apoio à família que possa suprimir as
suas necessidades , com qualidade pedagógica e segurança. Tudo faremos, dentro
dos limites da lei, para que possa ser uma empresa do Concelho a assegurar as
refeições. Se não houver essa
possibilidade então lançaremos
um Caderno de Encargos que valorize positivamente as empresas que adquiram os
géneros alimentares e outros, para confecção das refeições, em Alpiarça. Por
ultimo mas da maior importância e de que não vamos
abdicar, será o aumento do apoio social aos alunos carenciados.
JA – Da divida existente vinda do
mandato do PS como pensa amortizá-la?
PG - Qualquer Presidente de Câmara, em qualquer Vila ou Cidade de
Portugal, quando entra em funções tem de estar preparado para gerir uma divida.
A divida existente não vem de
mandato nenhum em especifico. Tenho a certeza que existia divida em todos os
mandatos anteriores, fossem eles do PS ou da CDU. Se for eleito, também eu irei herdar uma divida. A forma
como se gere esse divida é que é diferente
de Presidente para Presidente. E eu terei uma gestão muito diferente da actual. Sei que
existe um PSF a decorrer. A minha estratégia será a de agilizar o
orçamento, gerar mais receitas rentabilizando as infra-estruturas desportivas e
de lazer assim como o Património histórico e cultural através da promoção do Turismo nestas áreas. O que não pode acontecer é continuar a chorar uma divida
de investimento, que nos permite ter esta qualidade de vida, e usar esse
argumento como desculpa para a falta de dinamismo e de procura de soluções.
Como disse Sá Carneiro aos seus ministros quando entraram em funções “temos 6 meses para culpar os que
vieram antes de nós, depois disso já não há desculpa.
A responsabilidade passa a ser nossa.” Em Alpiarça foram 4 anos a culpar os outros e sem
nunca se assumir que nada se fez pela nossa terra.
Alpiarça não pode ficar num canto mais 4 anos a
chorar a divida e a manter a nossa terra parada no tempo.
JA - Outros Concelhos também tocados pela interioridade têm tomado medidas para fixação e aumento
de famílias e jovens. O que pensa fazer para o aumento de habitantes?
PG - Irei promover Alpiarça como
um concelho tranquilo, rural mas moderno, em que as pessoas possam desenvolver
a sua actividade profissional, com boas escolas onde os seus
filhos tenham acesso à melhor
educação, muita actividade desportiva e cultural. Iremos fazer diminuir o
desemprego jovem e atrair outros jovens para a nossa terra. Essa realidade vai
estar ligada ao Plano de Desenvolvimento da Zona Industrial e à filosofia de base do Programa “Repovoar Portugal”.
JA - Quais as medidas que
pretende tomar de combate ao desemprego local?
PG - O desemprego local combate-se pela captação de novas empresas
e pela melhoria de condições das empresas e agentes económicos que
já estão fixos no Concelho.
Quando anuncio que pretendo captar empresas não poluentes do sector das novas
tecnologias, faço-o com a consciência que existe muito desemprego no sector dos
serviços. Estas empresas vão criar
postos de trabalho directos e ajudar outros serviços e o comércio local a dar
um grande salto qualitativo e quantitativo. É um
plano que se complementa e que interliga todos os sectores de actividade.
JA - Praticamente a Zona
Industrial encontra-se como estava quando do executivo socialista.
PG - Sim, é um
facto. Considero até que se não fosse
a actual conjuntura económica, que está a retrair o investimento das
empresas, e algumas já teriam abandonado a nossa terra. A falta de
comunicação entre o executivo da CDU e os agentes económicos de
Alpiarça é inacreditável. As empresas de Alpiarça nem sequer são consultadas pela Câmara
para darem orçamento. Um caso triste de "Santos da Casa não fazem
milagres". Foram deixados ao abandono. Existem dois momentos que são bem o exemplo de como este executivo
trata os investidores. Um deles é a
CDU não ter cumprido a promessa eleitoral de 2009 em que se comprometia a
construir uma ETAR na Zona Industrial. A outra foi ter elementos da CDU com
responsabilidades e muito próximos do Presidente, a fazer piquetes de
greve em frente a estas empresas, que pagam impostos em Alpiarça e criam postos de trabalho!
JA - O que pensa fazer
futuramente na ZI?
PG - Vou apostar em Industrias não poluidoras e amigas do ambiente.
Estamos já em contacto com empresas de Tecnologias de Informação para que
se fixem na Zona Industrial e sejam criados postos de trabalho neste sector de
atividade por forma a combatermos o desemprego jovem. Os jovens que são forçados a sair de Alpiarça têm formação
em várias áreas que encaixam
neste sector. Vão desde a
Engenharia Informática, gestão de
empresas, secretariado, técnicos de manutenção industrial, design, web design,
marketing e publicidade. Acresce que é uma
Industria que por ser limpa está em harmonia com a qualidade de vida e com
o próprio sector agrícola. Iremos, em parceria com as operadoras nacionais,
dotar a Zona industrial de redes de fibra óptica
de alta velocidade e condições fiscais para essas industrias que se fixem na
aqui beneficiando, também, as que já cá estão instaladas.
JA - Outros projectos a curto ou
médio prazo?
PG -A curto prazo irei cumprir o Programa eleitoral que
apresentámos aos Alpiarcenses. A médio prazo iremos apostar nos casos de maior
sucesso que resultam do nosso plano de desenvolvimento. Continuaremos sempre
atentos às taxas de desemprego, a incentivar a
requalificação urbana e na continuidade da captação de investimento.
Existirá sempre uma constante que não se
mede no curto ou médio prazo. Essa constante será o apoio aos mais desfavorecidos através da proximidade e da resolução dos
problemas do dia-a-dia.
JA - Se for eleito que medida vai
tomar para fazer crescer a indústria no concelho?
PG - Como complemento ao Plano de Desenvolvimento da Zona
Industrial, irei ter em especial atenção o crescimento sustentável, equilibrado
e amigo do ambiente. Quero que os Alpiarcenses continuem a viver numa terra
limpa e que o crescimento industrial seja um factor de desenvolvimento da
economia local e não um factor
desequilíbrio da harmonia rural de Alpiarça. Por outras palavras não é crescer muito rápido que
interessa a Alpiarça. É mais
importante crescer bem e de forma equilibrada.
JA – Que já fez para ajudar
mais os carenciados do concelho?
PG - A título pessoal faço o
que penso ser a obrigação de todos os cidadãos que tenham condições para isso.
Sou membro contribuinte da UNICEF, entrego as minhas roupas e calçado à Caritas e contribuo
regularmente para o Banco Alimentar contra a fome. Como Presidente de Câmara
irei investir num aumento qualitativo dos recursos humanos para haver uma maior
proximidade e ajuda aos mais carenciados do nosso Concelho.
JA - O concelho necessita de
grandes mudanças. O que pensa fazer para mudar Alpiarça’
PG - Tudo o que estiver ao alcance dos meus limites como
Presidente de Câmara e que já expus anteriormente. Sei que não ficarei fechado no gabinete, como
acontece com o actual Presidente, à espera
que as coisas caiam do céu ou que
me venham dizer o que posso e não posso
fazer. Vou bater a todas as "portas" dos gabinetes de secretários
de estado e ministros, espreitar todas as oportunidades e ter especial atenção
ao enquadramento do 4 Quadro Comunitário de Apoio (QREN) que entrará em
vigor em 2014.
JA- Assusta-o as candidaturas de
Mário Pereira da CDU e de Francisco Cunha do movimento ‘Todos Por Alpiarça’?
PG - A única coisa
que me assusta na vida é ver
um filho doente e não o conseguir
ajudar.
Tenho todo o respeito pelo Prof. Mário Pereira e pela CDU.
Respeito a coligação entre PSD e MPT que se apresentam este ano a
eleições em Alpiarça. Saúdo o Sr. Francisco Cunha por ser o representante
em Alpiarça do Partido do
Governo, o PPD/PSD. Uma saudação especial para o CDS que este ano, infelizmente
e por motivos que desconheço, não se
faz representar nestas eleições.
JA - Quer deixar alguma mensagem aos alpiarcenses?
PG - Quero apelar, antes de mais, ao voto. Quero pedir aos Alpiarcenses que no dia 29 não fiquem em casa. Não se abstenham porque é no poder local que se pode fazer a diferença na vida das pessoas e é o poder local que está mais próximo dos cidadãos.
PG - Quero apelar, antes de mais, ao voto. Quero pedir aos Alpiarcenses que no dia 29 não fiquem em casa. Não se abstenham porque é no poder local que se pode fazer a diferença na vida das pessoas e é o poder local que está mais próximo dos cidadãos.
Depois apelar ás varias forças partidárias que se
apresentam a eleições, que defendam a sua bandeira dentro dos limites do
respeito pelas diferenças de opção política. O clima de crispação social
que está a ser promovido por alguns actores políticos da coligação PSD/MPT
está a trazer ao de cima o pior que existe na política, onde se
ultrapassam todas as regras do bom senso e da salutar convivência democrática,
com o cavalgar de inimizades e clivagens sociais e pelo inqualificável aproveitamento
de um dos bens mais precioso do cidadão enquanto
indivíduo livre , ou seja, a sua imagem.
Nós somos um povo
que sempre defendeu os valores da união e
do respeito. Quero estar na linha da frente dessa forma
de estar em sociedade e na política e a campanha do Partido Socialista tem
demonstrado que é possível usar a política como
ferramenta de trabalho de vez de a utilizar como arma de destruição .
Trazemos a liberdade dentro do peito e sabemos que é preciso mudar para Alpiarça avançar.
Nós somos essa
mudança.
Por:António Centeio

Fotos: 'Mais Alpiarça'
2 comentários:
http://www.youtube.com/watch?v=1pBlZLupXUY&feature=youtu.be
Resposta à entrevista de Pedro Gaspar
A candidatura "Todos por Alpiarça" na impossibilidade de debater com o candidato Pedro Gaspar, visto o mesmo não ter autorização superior para realizar qualquer debate e, em resposta a esta entrevista totalmente populista e eleitoralista sem qualquer substrato, decidiu responder com uma entrevista, http://www.youtube.com/watch?v=1pBlZLupXUY&feature=youtu.be, do amigo e elemento da lista do PS, Tiago Rodrigues, gentilmente cedida à nossa candidatura, fazendo nossas as palavras do Tiago.
Qualquer questão relacionada com Alpiarça e com os Alpiarcenses, estaremos sempre dispostos a debater publicamente, porque não escrevemos no anonimato nem falamos pelas costas das pessoas, muito menos temos acordos pré-eleitorais com nenhuma outra força politica.
TODOS POR ALPIARÇA
Que grande entrevista do candidato do PS . De forma clara põe o dedo em varias feridas e com muito conteúdo político.
Pena que nao sejam dados mais destaques . Gostei. Mesmo muito .
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