A antiga ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite defendeu esta quinta-feira, no seu habitual comentário no programa ‘Política Mesmo’, na TVI24, que a grande novidade destas eleições autárquicas se centra no “peso das listas independentes” que, a seu ver, têm uma lógica anti partidária”, sendo este um “sinal muito nítido da intervenção da sociedade civil”.
“As listas independentes [nas eleições autárquicas] são de uma lógica anti partidária”, assegurou hoje, no programa ‘Política Mesmo’ da TVI24, a antiga líder do PSD Manuela Ferreira Leite, classificando-as como uma forma “de protesto”.
De acordo com a social-democrata, este é um “sinal muito nítido da intervenção da sociedade civil” na necessidade “de alterar a lógica dos partidos”, que “não têm a melhor das imagens” no País.
Era vulgar haver candidatos independentes às câmaras, continuou Manuela Ferreira Leite, explicando, contudo, que se “candidatavam nas listas dos partidos, não em listas autónomas”.
Sobre o papel da oposição nas autárquicas, a antiga presidente dos ‘laranja’ sublinhou que “o objectivo do PS é minimalista e patético”, visto que aquele partido apenas quer ser o “mais votado”.
No entanto, “há coisas piores como perder a presidência da Associação Nacional de Municípios ou perder a liderança em capitais de distrito”, rematou.
“António José Seguro é inseguro”, ironizou ainda Ferreira Leite.
«NM»
1 comentário:
Pois é... A maioria das listas que se dizem independentes são como as de Alpiarça apoiadas e ao serviço dos Sociais democratas do PSD.
Por isso não admira esta senhora falar assim.
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