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| Por: F. Mariano |
Estas "arruadas". Estas "vigílias". Estes "protestos" com assobios à cabreira...estes beijos e abraços em tempos de eleição, nem vamos ter a ousadia de comentar.
Quanto à presença da "TROIKA" é um sinal claro de que nunca soubemos governar a nossa própria casa e, é preciso virem estrangeiros ensinar os políticos portugueses a conduzir os destinos do seu próprio país. E não se pense que temos por cá partido com competência para conduzir Portugal. A massa, com origem em várias farinhas, não passa disso mesmo: MASSA. O problema parece ser intergeracional e assenta na nossa própria essência moral e genética. Defeito de berço-dizem.
Temos alguns exemplos mesmo a nível autárquico, daqueles políticos que tiram o rabo para fora da crise económica mas, acabam por ser apanhados pela crise de valores e fuga às responsabilidades. Veja-se os casos que têm sido insistentemente trazidos à ribalta por este jornal e que vão ficando sem resposta. Os políticos habituaram-se a dizer e a fazer publicar, apenas aquilo que lhes convém. Tudo para justificar que são os maiores e por isso são os merecedores de todos os votos e de todas as atenções.
Pura fantasia e simples ilusão de óptica. Muito poucas coisas estarão bem na sociedade portuguesa. Poucos cumprirão cabalmente com os seus deveres e obrigações. E a culpa será de quem? Sem dúvida, de todos nós. A grande questão que se coloca é: saber quem estará em condições de mudar e de operar uma nova revolução, desta vez não de cravos mas de mentalidades!
Não obstante, quando alguém nos pergunta como vamos, respondemos: "Tudo bem, obrigado!"
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3 comentários:
Raul Caldeira: "Quanto à presença da "TROIKA" é um sinal claro de que nunca soubemos governar a nossa própria casa e, é preciso virem estrangeiros ensinar os políticos portugueses a conduzir os destinos do seu próprio país." Permitam-me que discorde e que sugira em adenda a frase: "de há 39 anos a esta parte". Grato pela atenção. Continuação de bom trabalho.
(da nossa página do Facebook)
Penso que o autor estará a referir-se ao tempo após 25 de Abril de 1974. Na era anterior (Estado Novo) Portugal foi gerido à laia de quinta, quinta essa muito bem gerida no interesse dos senhores abastados que viviam à sombra do regime.
De qualquer modo, o artigo está bem estruturado em termos de reflexão e toca em alguns autarcas que têm por hábito atirar todas as culpas para os políticos de outras forças, esquecendo-se de que também eles não cumpriram com parte das suas obrigações enquanto agentes do poder local. Sendo certo que devem também eles assumir os seus erros e respectivas consequências. Referindo mesmo alguns casos levantados por este jornal que os leitores mais assíduos recordarão e que estarão também na memória de muitos alpiarcenses que conhecem pessoalmente os contornos das várias histórias que envolvem ”trapalhadas”.
Eu acho muito bem que cada força politica faça a sua propaganda, mas, COM VERDADES, assim tem sido na maioria dos intervenientes. Só não consigo ver os candidatos do PSD, em seu lugar aparece uma sigla que diz TPA ou coisa parecida, à quem diga que são estes os representantes do partido do governo, que por sua vez está ligado à TROYKA, mas se é assim porque razão não o dizem?O que é que escondem? E quem é que esconde alguma coisa? os candidatos? ou o PSD os sem terra são menos Zero por cento, pouco importa, mas também se aliaram como os saudosistas do passado o tal grupo que se diz independente da U.N. que desde Fins de 1975 tem aparecido só para eleições.Afinal quem representa quem?
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