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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"NÓS ÉRAMOS FELIZES".


Hoje, inserido nas Jornadas do Património, reviveu-se em memórias o que era a vida dos Arroteadores, com toda a dureza do trabalho. Numa deslocação ao Vale da Lama, alguns dos presentes transmitiram as suas histórias de vida, de trabalho de segunda a sábado para os patrões e ao domingo de manhã para a família. Havia o desejo do domingo ao final do dia para o bailarico. Mas como dizia alguém "NÓS ÉRAMOS FELIZES".
«De: 'Casa dos Patudos'»
Foto: Vitor Lopes

1 comentário:

Anónimo disse...

Felizes e miseravelmente pobres. Mas quando não se sabe o que se tem direito ou o que podemos aspirar a ter direito, somos sim: felizes e miseravelmente pobres. Mas ser pobre não é só não ter bens, e ou comida. Ser pobre é também não ter a noção dos seus direitos. Há cerca de sessenta assisti, ainda muito criança,nos arredores dessa ermida, a uma distribuição de queijo flamengo, e margarina. Pela primeira vês vi e ouvi falar margarina. O queijo toda gente sabia para que servia. Mas margarina lembro-me que vinha em latas de vinte litros e para ser retirada acenderam,lume para a tornar liquida e assim poder ser distribuida por essa gente que aguardava. Eram assim miseravelmente pobres mas felizes