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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

OPINIÃO: "Usando a metodologia do Relvas, os nossos agricultores alpiarcenses, alguns analfabetos, seriam doutorados em engenharia agrícola"

Caro comentador (ler:  "As análises SWOT, SWAT, FOFA": )provavelmente  entendeu que este texto foi uma resposta com alguma ironia a um comentador que louvava os títulos académicos de uma determinada candidatura.

Não tenho a 4ª classe "mal tirada", nem diabolizo os "doutores".
Não desvalorizo a competência que as pessoas têm na sua área.
Não podemos é considerar que a especialização numa área permite ser mais do que todos os outros por causa dum "canudo" numa área específica, ou um "todo-o-terreno" que tudo sabe.
Usando a metodologia do Relvas, os nossos agricultores alpiarcenses, alguns analfabetos, seriam doutorados em engenharia agrícola.
Afinal produzem há décadas bom vinho e melão do melhor.
Da mesma forma, um licenciado em gestão é um entendido na sua área académica, mas se for falar de agricultura com um velho agricultor analfabeto, não percebe patavina.
Isto para dizer o quê?
Que me interessa que alguém seja um professor catedrático em Direito, ou se é super director de uma empresa, se a área onde vai trabalhar numa autarquia é a de gestão, com ramificações pela gestão de recursos humanos, e uma pitada de psicologia de massas?
O mesmo se aplica a licenciados em gestão se tiverem de desenvolver actividade na área do direito.
É até possível que alguém que não tem curso superior seja um óptimo gestor, e não sabendo nada de SWOT, SWAT, FOFA, se saiba rodear de pessoas competentes e faça um trabalho muito melhor que uma sumidade académica.
Os exemplos de cultura empresarial apresentados provam que pessoas sem grandes habilitações académicas são óptimos gestores e criaram empresas de referência nacional, e, até internacional.
Concluo dizendo o seguinte:
Não é preciso acabar com metade das universidades. É preciso é que essas mesmas universidades formem mais Nabeiros, mais Alexandres Soares Santos, e menos teóricos.
As universidades deveriam ter uma cadeira de «Iniciativa privada», que é totalmente diferente de "toma lá o canudo e agora vai trabalhar para outro por 500 ou 600 euros, ou aprende a viver de subsídios e de mamar na teta Estado"

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