O centro de prestação de serviços da Nokia Siemens Networks (NSN) em
Portugal, cujo contrato foi assinado com o Governo em 2012, conta
atualmente com 1.500 colaboradores, disse à Lusa o diretor-geral.
Em
abril do ano passado, a NSN assinou um contrato com o Governo
português, segundo o qual iria investir 90 milhões de euros na criação
do Global Delivery Center, um centro internacional de engenharia de
prestação de serviços, em Lisboa, a ser aplicado em dois anos.
No
entanto, o projeto "foi materializado antes do tempo" e já está a
funcionar "à velocidade cruzeiro", explicou António Pereira de Oliveira.
Atualmente, o centro conta com cerca de 1.500 colaboradores, com idade média entre os 24 e 26 anos.
"Este centro tem pouco mais de 1.500 colaboradores", que eram os "postos de trabalho que estavam previstos".
No total, a NSN em Portugal tem mais de 2.000 pessoas.
A
média de idades dos colaboradores é jovem, "com grande 'engagement'
[compromisso] e que têm experiência académica que o mercado português
consegue fornecer em termos de mão-de-obra qualificada em Portugal".
Aliás,
para a NSN, deste ponto de vista, Portugal "tem uma grande vantagem"
em disponibilizar força de trabalho qualificada ao nível de engenharia,
explicou.
A grande parte dos colaboradores deste centro
internacional de engenharia tem nacionalidade portuguesa, sendo que 1%
são estrangeiros.
"Não há necessidade de ir buscar pessoas, a
nacionalidade portuguesa suprimiu as necessidades na totalidade",
sublinhou António Pereira de Oliveira.
Questionado sobre a visão
que a multinacional Nokia Siemens Networks tem da subsidiária
portuguesa, o diretor-geral adiantou que é positiva.
"A perceção
que temos sobre o nosso desempenho é bom, tem sido avaliado com uma boa
prestação. A nossa preocupação tem sido uma constante para apresentar
uma excelência de serviços".
Sobre se a NSN está em Portugal para
ficar, o diretor-geral foi perentório: "Um investimento desta natureza
não se faz para um curto espaço de tempo".
Estes "são projetos de grande envergadura, é claramente uma aposta para ficar".
Em
relação à possibilidade do centro vir a contratar mais colaboradores, o
responsável explicou que atualmente, de acordo com o plano previsto, a
tecnológica tem o número necessário de trabalhadores.
"Qualquer outra perspetiva de evolução depende sempre de situações concretas que estejam em cima da mesa", acrescentou.
Sobre
as suas expectativas em relação ao desempenho da empresa nos próximos
tempos, António Pereira de Oliveira disse que "enquanto responsável
pela operação do país" o objetivo é "continuar a manter a
sustentabilidade", continuarem a ser "excelentes na execução", mantendo
a aposta em "fatores inovadores e de qualidade".
"Este é um dos
dois centros que a NSN tem mundialmente a prestar este tipo de
serviços", explicou o diretor-geral da tecnológica.
Lusa / SOL
1 comentário:
"Não há necessidade de ir buscar pessoas, a nacionalidade portuguesa suprimiu as necessidades na totalidade"
Claro que não, a pagarem menos de 800€ a engenheiros pudera...
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