Por: L.A. |
Caros leitores, lamento voltar à carga, mas hoje acabaram por
dar-me, inconsciente e inadvertidamente, mais cedo do que esperava (o ritmo da
campanha está aceleradíssimo), mais matéria para continuar a crónica das
baboseiras. Sou alheio às opções dos políticos locais, não pode por isso ser-me
imputada qualquer culpa pelo rol de baboseiras que vão aparecendo por aí e que
acabam por servir de inspiração a estes modestos escritos. Uma pessoa tem que
se ocupar de alguma maneira, depois de um dia de trabalho, não é?
Pensar que, já que o líder não está a convencer a população
da sua idoneidade como se achou que podia acontecer num passageiro e estranho
devaneio colectivo (de cerca de 30 pessoas), através de entrevistas pouco
convincentes, toca de tentar fazer o caminho de forma solitária (as tradições
devem ser mantidas) para tentar recuperar a própria imagem numa derradeira
tentativa de atingir o fim que foi sempre um, o de chegar mais longe e
finalmente ser O Presidente que sempre se quis ser.
Pois bem, nada mais ingénuo e revelador de ignorância
política. Como já alguém disse e está em destaque neste blog, normalmente a
lista vencedora é-o em todas as frentes.
Pois é, há quem pense que foi "o escolhido" e
afinal não passa de um degrau para outrem atingir os fins pretendidos. E há
vários fins e vários protagonistas nesta estória, mas isso daria para outras crónicas
e contos de encantar que falariam do reino de Rio Maior, para além do tejo.
Ser tudo isto uma baboseira ainda assume maiores proporções
quando o que se pretende fazer um dia é disputar o pódio com uma figura
incontestável, que por acaso é homónima.
Até amanhã que já se faz tarde.
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