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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Autárquicas adiam rescisões nas Câmaras


O programa de rescisões por mútuo acordo, lançado pelo Governo, deverá arrancar mais tarde nas Câmaras Municipais devido à realização das eleições autárquicas, marcadas para 29 de Setembro. Até lá, os autarcas terão “enorme dificuldade em tomar decisões desse calibre”, sustenta o vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Ribau Esteves, em declarações ao Diário de Notícias (DN).
O programa que o Governo lançou, recentemente, para “rescisões por mútuo acordo” na Administração Central arranca a 1 de Setembro mas, na opinião do vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Ribau Esteves, nas Câmaras Municipais será difícil para os autarcas “tomar decisões desse calibre em final de mandato”, visto que, a 29 do mesmo mês realizam-se as eleições autárquicas.
“Temos de ser realistas. Agosto é mês de férias, em Setembro temos as eleições, não estou a ver autarcas em final de mandato a tomar decisões deste tipo” e, acrescenta Ribau Esteves, “os novos autarcas só tomarão posse para meados de Outubro”. Por isso, sublinha, “realista é pensar que só em 2014 é que há condições para avançar”.
O vice-presidente da ANMP justifica, nestas declarações ao DN, que “há dois elementos fundamentais a esclarecer: se os fundos europeus podem financiar este tipo de processos, (…) e não pode haver regras globais, temos de ver câmara a câmara, tem de se fazer um levantamento dos perfis dos trabalhadores, das necessidades por departamento”.
O DN lembra que, o Governo tem 500 milhões de euros disponíveis para encargos com as compensações de 15 mil funcionários de baixas qualificações, num universo de 140 mil na Administração Central, mais de 80 mil dos quais nas autarquias.
Mas, na opinião de Ribau Esteves, “os estudos, para serem sérios e bem feitos, levarão um a três meses a concluir”. Pelo que, previsivelmente, será quase impossível que tal avance este ano nas autarquias.
«NM»

1 comentário:

Anónimo disse...

Se este povo não colocar a equipa certa na câmara que consiga trabalhar para o desenvolvimento desta terra , mais cedo ou mais tarde por forca das circunstancias económicas e decretos regulamentares muitos vão ser obrigado a sair , e numa região como a nossa , completamente deprimida e sem soluções à vista , serão inevitavelmente obrigados a emigrar, se não para fora, muito possivelmente para as grandes cidades.

A inoperancia deste executivo antecipa este triste cenário, e os jobs for the boys nunca serão suficientes para albergar todos pretendentes ...