Sendo certo que cada elemento das mesas de voto ganha 75.00€, é
de admirar como é que a troika ainda não se lembrou deles. Uma vez que
se fala tanto em cortar nas gorduras do Estado, ou seja poupar dinheiros
públicos, seria uma boa maneira de poupar mais algum dinheiro. Não
tenho dúvida de que a maioria do povo português não se importaria de
maneira escalonada, fazer esse trabalho a custo zero. Desde que os
políticos dessem o exemplo, como é evidente. O exemplo seria ganhar
apenas o seu salário como qualquer outro trabalhador equiparado que
exerce a sua profissão a muitas milhas da sua residência e tem de
sobreviver com um ordenado muito inferior. Se a mama dos subsídios e
ajudas de custo acabasse, acabariam metade dos políticos que enchem o
hemiciclo. E que, diga-se em abono da verdade, não estão lá a fazer
nada. Ou melhor, estão a fazer alguma coisa mas é para benefício próprio
e dos amigos. Como é o caso do tráfico de influências e outros
trabalhinhos para os grupos associados, tão difundido pela imprensa (que
nem sabe tudo) ao longo dos últimos trinta anos.
Estas sim, são "gorduras refinadas" que nos saem ao preço do ouro e perfeitamente dispensáveis.
Por: AlmeiranteEstas sim, são "gorduras refinadas" que nos saem ao preço do ouro e perfeitamente dispensáveis.
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2 comentários:
Será que o senhor Passos e seus conselheiros já se lembraram disso?
Quanto aos deputados, é um problema mais complicado. Ninguém quer abdicar daquele "rendimento" que sustenta os respectivos partidos. Caía o Carmo e a Trindade se alguém ousasse um feito desses.
Seria interessante que alguns blogues partidários também transcrevessem estas coisas que se vão dizendo por aqui, ao invés de falarem só do que lhes covém.
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