O
MOVIMENTO TODOS POR ALPIARÇA, criado ou sugerido pela candidatura de
Francisco Cunha à Câmara de Alpiarça só fará sentido se fôr um movimento
não só suprapartidário, mas também e o mais importante suprapolítico.
O significado que eu aqui daria a um movimento suprapolítico não é a
mesma coisa que ser apolítico. É mais do que isso é estar muito acima
da política e das politiquices. Duvido é que a candidatura de Francisco
Cunha consiga fazer isso.
Os que já o começam a rodear, não são todos desprovidos de
interesses. Não andarão lá por amor à camisola e há algo material que já
zune nas suas cabeças. Pode nem ser dinheiro. Basta que seja PODER. Há
imensa gente que dá mais valor por pôr uns "galões" nos ombros do que às
vezes ganhar muito dinheiro. A sede de poder é imensa, basta ver o que
acontece por exemplo no Futebol que hoje em dia anda indissociado da
política.
Mas escrevia eu que se fosse possível haver um movimento de cidadãos
unidos por alpiarça e que não tivesse de reunir em sedes partidárias e
obedecer a directrizes partidárias e pudesse criar uma interactividade
entre câmara, colectividades e outras forças vivas da terra, era uma
experiência única e nunca vivida em Alpiarça.
Porque a verdade é só uma: se com os comunistas há um controleiro e
um controle do PC ou do controleiro sobre a câmara municipal, no tempo
dos mandatos PS também havia um Controleiro e outros controleiros. Havia
até controleiros que tinham "giros" como os carteiros, ou seja tinham
certas zonas para "bisbilhotar" e dar informações à hierarquia.
Será que o Francisco cunha é capaz?
Por: L.I.
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