Lamentavelmente ficamos a saber que a troco de uma "bica" temos as nossas casas sobreavaliadas para fins de impostos em mais de 500% do seu valor real.
É evidente que os culpados não são os avaliadores mal pagos ao serviço das Finanças, mas sim quem descaradamente atribui um valor comercial por metro quadrado a um bem que dificilmente alguém vai comprar por esse preço. A um bem que é visto e valorizado apenas para fins de impostos, segundo os dados registados na caderneta predial, dados esses muitas vezes falsos como poderemos facilmente provar. Quem teve o descaramento de atribuir um valor comercial deste nível (só na mira de extorquir dinheiro) a um imóvel com condições mínimas de um simples cidadão que vive num país falido (sub)gerido por estrangeiros?
É caso para dizer que, definitivamente, não há gente com juízo neste país.
Por: Xico Frade Noticia relacionada:
1 comentário:
Por volta de 2006 D.C, alguém se lamentava através dos blogues e outros meios de comunicação, da injustiça que acabara de ser vitíma por parte de quem avaliava imóveis a partir de um gabinete, ao abrigo da lei que entretanto havia saído.
Queixava-se este cidadão a propósito de uma pequena fracção que havia comprado por 15.000.00€ ( pagos no acto da escritura e na presença do notário) lhe ter sido posteriormente exigido o pagamento do IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) com base em 30.000.00€!
O avaliador das finanças ao abrigo da lei dos seisssentos e tal euros por m2, fez as contas e não teve dúvidas. Era a nova Lei que ditava a sentença! Como que dizendo: " Façam lá os vossos negócios bons ou maus porque para nós é indiferente... quem dita os preços somos nós e a autarquia!"
Conta-se que o cidadão desiludido e cansado de tanto lutar e protestar em vão, contra uma situação que considerava injusta, apareceu um dia na Repartição de Finanças a propor a venda da sua fracção, já que tão valiosa era para o fisco. Dizia mesmo que estava disposto a fazer um desconto de 50% pela simpatia do avaliador...
A resposta chegou pela boca de um dos funcionários:
" AS FINANÇAS EXISTEM PARA COBRAR IMPOSTOS E NÃO PARA COMPRAR IMÓVEIS!..."
...O homem rendeu-se. Não havia outro remédio que não fosse pagar e voltar a pagar sobre aquilo que havia efectivamente pago no acto do negócio.
E esta hein!...
M.Ramos
Enviar um comentário