Sabe para onde foi parte dos seus impostos? BPN.
Conhece o paradeiro dos cortes dos subsídios e apoios? BPN. Tem ideia do
destino dos lucros das privatizações? BPN. Isto não é demagogia. É a
realidade.
Em política fazem-se escolhas. As do anterior e do actual
governo foram estas. Os portugueses estão a pagar a austeridade cêntimo a
cêntimo. A nacionalização desse banco foi um clamoroso erro. A gestão
da CGD foi um fiasco. A venda será uma ruína. Este vórtice insaciável já
somava 5,4 mil milhões. Agora, perfaz 5,7 mil milhões. Como se não
bastasse, este executivo, que se arroga paladino da transparência e
exige continhas certas aos contribuintes, não quer prestar contas desse
banco. A constituição de uma comissão de inquérito é, portanto, uma
vitória. Afinal, só em Portugal é possível que o BPN, o escândalo deste
regime, não esteja no centro da agenda política. No mínimo, os
portugueses têm direito a saber para onde voaram as suas toneladas de
euros. E têm o direito de saber se não haveria soluções menos danosas.
Ao PSD interessava enterrar o assunto. Azar. Vai ter de esperar pela
autópsia do crime. Pelo menos.
Fonte:«CM»Enviado por um leitor
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