Entretanto, a crise financeira arrastou milhões para o desemprego. Ontem, o ‘El País’ publicou uma reportagem com jovens espanhóis, para quem mil euros de salário já se converteu num sonho. Em Portugal, esse valor nunca chegou a ser uma referência, mas agora os jovens qualificados que conseguem emprego têm nos 485 euros do salário mínimo o limiar. Triste presente e negro futuro de uma geração que regrediu para o nível de vida que os seus avós pensavam ter ultrapassado para sempre.
Fonte: CM
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6 comentários:
Tão perigosa é a extrema-direita como estes ideiais. A diferença está no comportamento tolerante da sociedade portuguesa para com ideias de esquerda mas tão fechada à direita. Portugal é um país coxo e, assim sendo, não avança!
No geral hoje ganha-se menos do que há 5 anos atrás. É um problema de licenciados e não só.
O conhecimento é evolução. Excesso de licenciados não pode ser justificação, para ambições frustradas. Triste país que acredita que existem licenciados a mais. O problema reside nas mentalidades, que n inovam e n querem pessoal especializado. Além disso, há muitos a ganharem excessivamente! O fosso é enorme e na maior parte das ocasiões incompreensível.
Sou umas dessas licenciadas a espera de um lugar ao sol. 1000€ onde? Trabalho e ganho 525€ por mês. No entanto tenho sorte. trabalho. Mas já me perguntei muitas vezes o que andei a fazer na faculdade. Mais valia ter feito só o 12º ano.
Pessoas pouco habilitadas vão continuando nos seus empregos estáveis, enquanto os jovens que investiram na sua educação e conhecimentos são arremessados para empregos menores onde aquilo que aprenderam tem de ser apagado da memória porque ninguém quer utilizar. Mais de metade das empresas portuguesas não tem um único licenciado nos seus quadros. PORQUÊ??
Com o parasitismo das classes dominantes deste País, velhas, egoístas e salazarentas, o que esperavam? Esta sociedade está podre e precisa de ser revista COM URGÊNCIA. Cortam-nos as pernas para tudo e mais alguma coisa e ainda querem que sejamos os salvadores da pátria. Tenho quase 30 anos e as minhas perspectivas de futuro são um buraco negro.
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