Que o ministro Álvaro é ingénuo, inábil politicamente, e com pouco "conversée" já todos sabíamos.
Temo é que esta retirada de poderes pressagie que passados oito meses e depois dos laranjas se terem apercebido das negociatas que é possível fazer a favor do seu bando, considerem este ministro independente um estorvo.
Até agora, este ministro pela sua experiência de viver num país civilizado (democracia mais avançada) não cedeu a lobbys.
Até agora, este ministro pela sua experiência de viver num país civilizado (democracia mais avançada) não cedeu a lobbys.
Os sindicatos não gostam dele, é verdade, mas as associações patronais também não.
Isso quer dizer, no meu entender, uma coisa: quando os lobbys protestam é porque não há dinheiro e benesses a correr por baixo da mesa.
Vimos o ministro entrar em conflito com as benesses dos trabalhadores dos transportes, mas também o vimos dizer que no Ministério da Economia existiam regalias que eram uma afronta ao País.
Quando duas organizações antagónicas o fazem é sinal que o ministro se limita a governar sem se preocupar com votos ou cores partidárias.
Ora foi isso que nos conduziu ao abismo.
Sempre que uma classe com poder protesta, os governos metem a viola no saco e sorrateiramente acedem a prostituir-se politicamente.
Ainda há dias vimos o Ministro da Defesa meter o rabo entre as pernas perante os protestos dos militares de patente elevada. A chamada entrada de leão e saída de sendeiro.
Prefiro ministros "Álvaros" (broncos, inexperientes, mas honestos) do que gente muito experiente, mas permeável a lobbys económicos, políticos, e outros.
Os não-álvaros, que não tomavam medidas impopulares foram os que conduziram o País para a miséria, para o desemprego, para a bancarrota e para a perda da soberania nacional.
Mais Álvaros e menos Coelhos e Portas!
De um leitor
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