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quarta-feira, 7 de março de 2012

Jerónimo apela à greve porque mais vale perder "um dia de salário" do que "o salário dos meses seguintes"


 O secretário-geral do PCP apelou em S. João da Madeira à greve geral do dia 22, defendendo perante trabalhadores em risco que mais vale perderem um dia de ordenado do que arriscarem "o salário dos meses seguintes".
"Quando se faz greve perde-se um dia de salário, mas mais vale isso do que pôr em causa o salário dos meses seguintes", afirmou o secretário-geral do PCP junto à empresa Siaco, de componentes para calçado, e à Artlabel Industry, que detém as marcas de camisaria Califa, Victor Emmanuel e Formula 1 - onde, apontou, estão em perspetiva suspensão de contratos e onde existem "salários e subsídios em atraso".
Para o líder comunista, esses casos demonstram que, "no distrito de Aveiro, desde que este Governo tomou posse a situação tem vindo a piorar, o desemprego é uma mancha que alastra e o pagamento de salários com atraso verifica-se em muitas empresas".
Jerónimo de Sousa garante, contudo, que "os tempos que aí vêm são ser mais duros" porque o Parlamento se prepara para votar um conjunto de propostas que "visam fundamentalmente o ataque aos salários, aos horários [laborais] e aos subsídios".
A adesão à greve é, por isso, a forma de os trabalhadores "afirmarem dignidade e demonstrarem coragem", para que os governantes "não pensem que fazem o crime sem serem punidos e denunciados".
"Quando se faz greve perde-se um dia de salário, mas mais vale isso do que pôr em causa o salário dos meses seguintes", admite o secretário-geral do PCP.
"A nossa luta contra este pacto de agressão que as troikas aprovaram é fundamental", conclui.
«Lusa»

5 comentários:

Anónimo disse...

Os comunistas só pensam em greves. Fácil é dizer aos outros vamos fazer greve etc. Se as empresas estão em crise como vão poder pagar mais? Haverá algum patrão comunista e que pague mais que o ordenado de lei? Dizia-me um amigo do sindicato que é pago para dizer mal dos patrões. porque é que os sindicatos não tomam conta dessas empresas que faliaram se eles dizem que são viáveis ? Sabe sr Geronimo não conheço país nenhum no mundo que governado pela esquerda seja um país bom para viver. E tenho outra novidade Portugal não está a ser governado pela direita mas sim pela esquerda no seu estado mais puro. TIRAR A QUEM TRABALHA PARA DAR A QUEM NÃO FAZ NADA (no qual está incluido; aqueles que nada produzem) É UMA POLITICA DE ESQUERDA. O tempo que passa a vida a passear você e os outros 229 criem mas é postos de trabalho com as vossas fortunas (ex se querem o Alentejo outravez porque não explorações agrícolas, querem apoiar os trabalhadores invistam na industria, etc. Não estejam a espera sempre dos mesmos. Sem trabalho não á riqueza deixem-se de tretas e exijam trabalho (trabalhar não é doença) para todos que mais tarde o dinheiro aparecerá para todos OS QUE TRABALHAM.

Anónimo disse...

O comentarista das 09:49 tem razão. Se os sindicatos dizem que as empresas que faliram são viáveis porque não ficam com elas e as exploram?

Anónimo disse...

Isto é tudo muito bonito, mas os sindicalistas não perdem nenhum dia de trabalho. O ordenado deles é pago por inteiro. Vejam a m**** que estão a fazer nos ENVC, a culpa é da administração, mas não só.

Anónimo disse...

Se isso dos sindicalistas não perderem o dia de trabalho no dia das greves é verdade, é a MAIOR VERGONHA DE TODO O SEMPRE.

Alguem pode confirmar isso ?

Anónimo disse...

Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é louco ou não tem arte! Acha que os sindicalistas perdem o seu salário?
Alguns, quando se deslocam em "apoio" a greves e manifestações ainda gastam o dinheiro dos sindicalizados em ajudas de custo, estadias em bons hotéis, refeições, chamadas de telemóvel para toda e qualquer parte.
Pensa que essa rapaziada passa com uma sandes de couratos e dormir num saco cama?
Os desgraçados que vão ser despedidos é que fazem piquetes ao frio, ao calor, e comendo o que aparece.
Os revolucionários vão lá mostrar-se, solidariezar-se, apelar à luta, e depois têm sempre umas "convenientes" e importantes reuniões que obstam a que estejam presentes.
Ainda lhe digo mais, pessoal do sindicato dos metalúrgicos em vez de receber como empregado de escritório do sector metalúrgico (previsto no CCTV), aplica a tabela do sector de escritórios e serviços, que lhe é mais FAVORÁVEL.
Perguntem lá ao camarada Jerónimo se não é assim?