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sexta-feira, 9 de março de 2012

Dívidas de municípios semeiam discórdia na Resitejo



A câmara municipal da Golegã demitiu-se da direcção da Resitejo – Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo, por divergências quanto à forma como a questão da dívida de alguns municípios tem sido tratada. A autarquia defendia a suspensão dos serviços da Resitejo nos municípios que não têm cumprido os planos de pagamento das dívidas contraídas, mas essa opção foi rejeitada.
Depois da deliberação da câmara da Golegã, por proposta do vice-presidente Rui Medinas, as restantes autarquias reuniram-se ontem. Na assembleia geral extraordinária, «as câmaras municipais tomaram conhecimento da posição da Golegã e foi acordado um modelo de pagamento de acordo com as possibilidades de cada autarquia», explicou o presidente da direcção da Resitejo, Sérgio Carrinho, ao AmbienteOnline. O responsável, que é também presidente da câmara da Chamusca, sublinhou as «situações muito difíceis» que os municípios vivem, actualmente.
Sérgio Carrinho afastou ainda a hipótese de suspensão dos serviços da Resitejo aos municípios devedores. «Foi encontrado um consenso entre todos antes da “bomba atómica”», afirmou, realçando que, com o valor mensal acordado para cada município, a Resitejo vai ter condições para funcionar.
As câmaras com maiores divídas são Santarém, Torres Novas e Chamusca. «Todas as outras têm a sua situação praticamente regularizada», lembra o autarca, que não adiantou os valores concretos da dívida. A esse respeito, o jornal regional Mirante noticiou esta semana que só a dívida de Santarém é de cerca de dois milhões de euros.
Autor: Marisa Figueiredo/Portal Ambiente

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