O diretor-geral da Associação Industrial Portuguesa
(AIP), Nelson de Souza, estimou hoje que as autarquias devem cerca de
mil milhões de euros às empresas e apontou o setor da construção como um
dos mais afetados.
Em declarações à Lusa, à margem de um seminário sobre
incentivos do QREN, Nelson de Souza salientou que é essencialmente a
nível autárquico que atuam mais micro e pequenas empresas a nível de
fornecimento e que "estas são particularmente castigadas" num contexto
de financiamento desfavorável.
Entre estas, o setor da construção é "provavelmente" o
mais penalizado, por ser particularmente relevante no tecido produtivo,
no tecido local de muitas regiões do país"."O que queremos é que sejam acelerados os pagamentos às micro e pequenas empresas"
Questionado sobre se todas as autarquias seriam
elegíveis para o fundo de liquidação de dívidas hoje proposto pelo
presidente da AIP, Nelson Souza respondeu que é ao Governo que compete
definir as regras nesta matéria.
"O que queremos é que sejam acelerados os pagamentos às micro e pequenas
empresas que fornecem as autarquias e outros departamentos do Estado",
concluiu.
O presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, defendeu hoje que o fundo de recapitalização da banca deve ser usado em benefício das empresas para minimizar os efeitos das restrições de financiamento.
"Temos de clarificar que utilização vai ter o fundo dos 12 mil milhões de euros. Se não forem totalmente utilizados, pelas necessidades de recapitalização da banca, então temos de os utilizar em benefício das empresas", afirmou José Eduardo Carvalho, na abertura de um seminário sobre os incentivos do QREN.
O líder da Associação Industrial Portuguesa (AIP) propôs ainda a reprogramação das verbas do QREN de modo a permitir o financiamento das médias empresas através dos Programas Operacionais Regionais, a criação de um fundo de emergência para o financiamento de empresas e um fundo de liquidação de dívidas das autarquias às PME.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/dividas-das-autarquias-estimadas-em-mil-milhoes-de-euros=f711115#ixzz1oym9Je57
O presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, defendeu hoje que o fundo de recapitalização da banca deve ser usado em benefício das empresas para minimizar os efeitos das restrições de financiamento.
"Temos de clarificar que utilização vai ter o fundo dos 12 mil milhões de euros. Se não forem totalmente utilizados, pelas necessidades de recapitalização da banca, então temos de os utilizar em benefício das empresas", afirmou José Eduardo Carvalho, na abertura de um seminário sobre os incentivos do QREN.
O líder da Associação Industrial Portuguesa (AIP) propôs ainda a reprogramação das verbas do QREN de modo a permitir o financiamento das médias empresas através dos Programas Operacionais Regionais, a criação de um fundo de emergência para o financiamento de empresas e um fundo de liquidação de dívidas das autarquias às PME.
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