No passado dia 5 de Marco, assinalando o 154º aniversário do nascimento José Relvas, realizou-se mais uma conferência subordinado ao tema: Uma peça da coleção comentada por … Neste dia tão importante para a história da Casa dos Patudos analisou-se a pintura de Silva Porto.
A conferência foi dinamizada pela Dra. Maria
Emília Vaz Pacheco, Mestre/Doutoranda em História de Arte pela Faculdade de
Letras da Universidade de
Lisboa e docente do Ensino Superior.
O Conservador da Casa dos Patudos – Museu de
Alpiarça, fez uma breve alocução, homenageando José Relvas. Na sua intervenção
destacou a importância de José Relvas para a compreensão do republicanismo em
Portugal, mas também importantes aspetos da sua vida nas várias facetas em que
se destacou.
De seguida, a Dra. Maria Emília Vaz Pacheco
apresentou vários elementos da coleção de Silva Porto existente na Casa dos
Patudos, composta por três dezenas de obras que assumem a expressão do
naturalismo no Portugal do século XIX.
Na apresentação, a palestrante começou por destacar alguns aspetos da biografia do pintor António Carvalho da Silva (Silva Porto) e contextualizar os acontecimentos históricos que ocorreram durante a sua vida e que influenciaram a sua produção artística.
Na apresentação, a palestrante começou por destacar alguns aspetos da biografia do pintor António Carvalho da Silva (Silva Porto) e contextualizar os acontecimentos históricos que ocorreram durante a sua vida e que influenciaram a sua produção artística.
Destacou o facto do artista, depois de ter
terminado o curso de Pintura, rumar a Paris como bolseiro do Estado e o facto de
ter sido admitido na École de Beaux – Arts, de ter estudado com Cabanel e Yvon,
ter frequentado os cursos de Beauverie e Groseilliez e ter convivido com
Daubigny. Salientou ainda que figurou no Salon de Paris, em 1876 e 1878. De
grande importância, para a sua vida como artista, foi ter retornado a Portugal,
em 1879 e ter sido nomeado académico de mérito da Academia Portuense de Belas
Artes e, alguns meses depois, ter sido convidado pela Academia Real de Belas
Artes de Lisboa para suceder a Tomás da Anunciação na cadeira de Paisagem.
As influências, ao longo da sua da vida, fizeram
com que na pintura de Silva Porto o homem se cruzasse em plena harmonia com a
natureza, é uma analogia vincada pelo sentimentalismo e pela exatidão à
realidade do campo.
O serão terminou com uma visita comentada às
obras do artista presentes na coleção da Casa dos Patudos.
«CMA»
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