O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou hoje que participar na greve geral de dia 22 "é uma questão de cidadania e de consciência de classe" e a forma de preservar os direitos conquistados para as gerações futuras.
"Participar nesta greve geral é uma questão de cidadania e de consciência de classe porque hoje mais do que nunca é preciso dizer não a esta política", disse o sindicalista aos jornalistas à saída do Ministério da Economia, onde foi entregar o pré-aviso para a greve geral.
Arménio Carlos reconheceu que a perda de um dia de salário é um prejuízo considerável para a maioria dos trabalhadores, mas considerou "muito mais grave" a perda de direitos que foram conquistados com a luta de várias gerações.
"Esta greve é um investimento, perde-se um dia de salário para tentar preservar direitos conquistados por várias gerações de modo a transmiti-los às próximas gerações", disse.
Arménio Carlos manifestou ainda convicção de que a greve geral vai ter uma boa adesão e contará com a participação de sindicatos independentes e da UGT, tomando como exemplo o caso da Transtejo, onde todos os sindicatos decidiram aderir ao protesto.
"Estamos convictos que a situação se irá repetir noutros locais e empresas, em que o alargamento da unidade na ação será uma realidade porque os trabalhadores estão conscientes de que têm uma oportunidade única de manifestar o seu descontentamento com as políticas seguidas", disse.
Lusa"Estamos convictos que a situação se irá repetir noutros locais e empresas, em que o alargamento da unidade na ação será uma realidade porque os trabalhadores estão conscientes de que têm uma oportunidade única de manifestar o seu descontentamento com as políticas seguidas", disse.
1 comentário:
ESte tipo de gente em vez de ajudar a crise que o pais atravessa só pensa é em greves
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