Associar a tradição à modernidade é uma das pretensões do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, um dos mais prestigiados a nível nacional, que este ano completa a sua 30.ª edição. A Casa do Campino, uma das catedrais da gastronomia portuguesa, acolhe os sabores de todo o País, entre o próximo dia 16 e 1 de Novembro.
Como vem sendo habitual, é mantida a tradição de ter uma representação além-fronteiras no evento. Dia 30 é o dia da Galiza, Espanha, sendo o almoço confeccionado pelo restaurante O Mariñeiro, com um menu especial designado Xacobeo 2010. No dia seguinte é a vez da República de São Tomé e Príncipe, país de língua oficial portuguesa, ser convidada.
Segundo Joaquim Rosa do Céu, presidente do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, que organiza o festival em colaboração com a autarquia de Santarém, será evocado e assinalado, no dia 25 de Outubro, o décimo aniversário da declaração da gastronomia como Património Cultural. A celebração será feita com uma sessão solene e a apresentação das cozinhas regionais portuguesas.
O Salão Nobre da Casa do Campino acolhe as diversas regiões do País que apresentam os seus pratos típicos. A tradição das pequenas refeições - petiscos - será retomada nas antigas cavalariças e serão sujeitas a concurso. Os doces vão povoar o Pavilhão do Futuro, onde os visitantes têm a oportunidade de degustar diversas especialidades da doçaria nacional, entre as quais pampilhos, celestes e arrepiados.
Rosa do Céu explicou ainda que, dando seguimento ao protocolo assinado com as Equipas Olímpicas da Gastronomia, vai realizar-se o Pódio Olímpico, que é a apresentação de pratos que têm sido premiados em concursos nacionais e internacionais.
O Festival Nacional de Gastronomia não só promove os sabores mas também abre espaço para os saberes. Os claustros da Casa do Campino acolhem diariamente animação musical e tradicional e uma mostra de artesanato nacional. A organização espera, à semelhança das edições anteriores, cerca de cem mil visitantes.
«RD»
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