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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mário Pereira já conseguiu uma vitória: o desanuviamento politico

Mário Pereira conseguiu o “desanuviamento do ambiente politico”  em Alpiarça que em abono da verdade é sinal de que algo está a mudar politicamente e que a tolerância é bem recebida.
Reconhecer que o ambiente politico em Alpiarça começa a estar desanuviado, graças ao esforço do autarca tem benefícios positivos para a união e causa alpiarcense.
Congratulo-me pela afirmação do edil que faz questão de  em manter o diálogo mesmo que muitas vezes não esteja de acordo com a oposição.
Na sua “mensagem” podemos deduzir que a colaboração entre ideias diferentes podem ser benéficas e que muitas vezes a falta de acordo para a aprovação de propostas apresentadas mais não são do que efeitos políticos em que a oposição tem que se demarcar da maioria. O contrário é que seria para admirar.
Mas Mário Pereira tem que compreender que os outros vereadores (PS) também tem motivos para nem sempre estarem do lado de quem delibera, porque segundo afirmações dos mesmos, estão «dispostos a colaborar com o executivo» da CDU desde que este «seja bem claro, bem explicito» nos projectos e razões daquilo que quer que seja aprovado.
Esta «colaborar com o executivo» deve ser e segundo os socialistas, deve ser «bem claro, bem explicito» como já foi tornado público o que não isenta ser necessário para a oposição a apresentação de «projectos credíveis que contribuam para melhoramentos em Alpiarça».
Segundo os vereadores do PS esta “falta de transparência” não foi feito quanto ao «empréstimo dos seis milhões de euros» que a Câmara levou a efeito recentemente.
Mário Pereira também tem que compreender e aceitar: se os socialistas tivessem as mesmas ideias do presidente e estivessem de acordo com tudo que apresenta não faria sentido algum serem vereadores da oposição.
Também é um facto que não se compreende muito bem o sentido da clareza do «bem explícito».
Não compreendemos nem conseguimos decifrar nas entrelinhas o “recado” que está “escondido” ou onde os mesmos querem chegar com tal afirmação. Acreditamos sim que com o tempo consigamos desvendar o “recado”.
A única coisa que pensamos compreender é que a oposição queria, no caso do empréstimo, que Mário Pereira explicasse detalhadamente os fins a que se destinava o dinheiro, coisa que não deve ter sido feito e daqui as dúvidas persistirem de forma a não poder contar com o concordância de quem diz estar disposto a «colaborar com o executivo».
Deduzimos também que deve existir qualquer interesse, por razões políticas, em explicar os “fins”.
Mas se Mário Pereira afirma como “vitória” o «desanuviamento do ambiente politico» uma coisa é certa: tudo indica que o entendimento político poderá ser o caminho a seguir no futuro.
Sendo bom para os comunistas e socialistas este «desanuviamento» e entendimento logo é bom para o concelho.
Resta-nos saber se foi «sol de pouca dura» ou se é sinal de que algo está para acontecer e, “para acontecer” porque paira no ar que as «coisas não estão tão boas como parecem.
Ficamos a aguardar.