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sábado, 29 de maio de 2010

Porque será que depois da "escandaleira" os politicos ficam mais sensibilizados para resolver os problemas?

Também concordo que assuntos desta natureza devem ser esclarecidos e resolvidos em sede própria (ver: ESCLARECIMENTO DA PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ALPIARÇA). No caso presente, Junta de Freguesia ou Assembleia Municipal.
A minha dúvida é se isso irá funcionar conforme é nossa expectativa.
O autor destas linhas que sempre defendeu e alinhou nos princípios defendidos acima, debate-se há mais de cinco anos, com um problema de obras ilegais num espaço que é sua compropriedade, erigidas sem o seu consentimento e impossíveis de legalizar. Solicitou aos responsáveis autárquicos na altura, a resolução dos vários problemas em causa, apresentando até algumas alternativas, uma vez que alguns funcionários camarários estariam já metidos também nas "trapalhadas" até às orelhas.
O executivo de então, dando razão ao munícipe, prometeu resolver a situação, sem que até ao momento de abandonar a Câmara Municipal (cinco anos depois, Outubro de 2009) tivesse tomado qualquer decisão séria no cumprimento da responsabilidade que lhe cabia enquanto Entidade Administrativa Local.
Promessas, tentativas de diálogo entre as partes, no fundo só conversa e nenhuma acção da parte de quem também se sentiria cúmplice das ilegalidades urbanísticas cometidas.
Volvidos todos estes anos sem que, quem de direito tivesse cumprido com as suas obrigações, fica no ar a dúvida se, não teria sido mais eficaz a divulgação pública dos factos.
Os políticos, depois da “escandaleira”, parecem mais sensibilizados para resolver os problemas.
Porque será?
Um munícipe

2 comentários:

Anónimo disse...

Terei de concordar com o autor do texto. A realidade é mesmo esta. Basta falar com quem alguma vez andou metido nestas andanças e o resultado da história será mesmo este. É uma pouca vergonha o que se passa neste país com as pessoas que detêm cargos públicos e nas quais confiámos aquando das eleições.
Quando é que os políticos terão vergonha na cara?
Será que ainda há políticos que podem ser considerados excepções a esta regra?
Fica a pergunta.

Um leitor

Anónimo disse...

Já alguém disse que os políticos são um mal necessário para qualquer país.
Assim, teremos de os suportar pela vida fora.
E, pelos vistos, há por aí muitos seguidores.
Dizem que o que está a dar é ser político a tempo inteiro.
Qual professor, qual advogado!
Eles vão-se alternando no poder ao longo dos anos (segundo a vontade do povo, dizem eles) e lá vão arranjando uns tachitos para eles, para os amigos e amigos dos amigos, deixando cantar a carriça até à merecida reforma.
O tempo de contagem para a aposentação?
Então é preciso ver que qualquer político tem uma profissão de desgaste rápido e, portanto, quanto menos tempo permanecer na actividade melhor para ele e para todos nós.
Por isso a sua (precoce) reforma, até se compreende.
O esquema foi equacionado também a pensar nas vantagens e poupanças para os Hospitais Públicos e Serviço Nacional de Saúde, pois claro.
Seja como for, a política é desgastante e causadora de grandes males para estes profissionais. Talvez até mais desgastante do que o trabalho nas profundezas das minas.
Sendo mesmo compreensível, para o intelecto de qualquer vulgar cidadão, que acumulem três e quatro reformas no final de carreira.
Coitados, deram tanto ao país que… mal parecia não ser assim.

Viriato