Nada corre bem ao presidente da Câmara e muito menos ao executivo da CDU. Até parece que lhes rogaram uma praga.
Mário Pereira concorreu a presidente da Câmara Municipal de Alpiarça nas últimas eleições autárquicas e ganhou. Nunca se preocupando em consultar as contas de gerência da autarquia para saber minimamente como estava a situação financeira da edilidade deparou-se, após a tomada de posse, com uma divida aproximadas dos 15 milhões de euros, vinda dos anteriores executivos, incluído a CDU.
Não bastasse foi a Câmara presidida por Mário Pereira e gerida pelo executivo da CDU condenada a indemnizar com quase meio milhão de euros a “Planotejo” e outras empresas.
Ainda a digerir este valor recebe a informação que durante 2010 quase meio milhão de euros vão ficar retidos pela Direcção-Geral das Autarquias Locais porque a Câmara ultrapassou o limite legal de endividamento.
Entretanto Mário Pereira foi informado de que o financiamento para as obras de recuperação e valorização da Casa Museu dos Patudos não está assegurado, cujo valor ainda são de vários milhares de euros.
Como quem não quer a coisa, descobre-se agora que a “AgroAlpiarça” está entulhada de “calotes” e quase à beira da falência com uma divida às costas de quase um milhão de euros e até já foi visitada por um “Oficial de Diligências” do Tribunal para penhorar um depósito de vinho.
Uma situação que o administrador e vereador da Câmara Mário Peixinho não é capaz de resolver porque todos os dias os fornecedores não o deixam de apoquentar por causa dos calotes que a “AgroAlpiarça” tem.
É para dizer que: Mário Pereira ou o Executivo da CDU tem que ir à “Bruxa” ou então que se peça a opinião do “Conselheiro” e Deputado António Ramalho (Palavras de António Ramalho, do PS relativamente à dividada Autarquia à ADSE)
Se não for caso disso, que o executivo feche as portas e entregue as chaves da Câmara à Governadora Civil de Santarém, digna representante do Governo Central, de forma que esta ex-candidata a presidente da Câmara de Alpiarça resolva a situação dos enormes calotes que a CMA continua a ter e que não é capaz de resolver, pois provou-se que, afinal a “barafunda” da falta do dinheiro não foi por causa de nenhuma situação gravosa ou responsabilidade única de Rosa do Céu mas sim de todos os executivos que tem passado pela autarquia e que nunca foram capazes de resolver a crise da “falta de dinheiro” já que todos contribuíram para o seu esbanjamento.
Não há assim, responsabilidade alguma quer para os anteriores executivos e muitos menos desvios de verbas por parte do executivo socialista: assim consta nas informações oficiais dos inspectores da IGAL.
Como tal, estão todos ilibados de acusações ou “trafulhices” mas não livres de serem considerados maus gestores.
Uma coisa é certa: todos estes valores foram aplicados para bem da comunidade e nunca para uso pessoal de quem quer que fosse, ao contrário que fizeram constar.
Se o dinheiro gasto (e as dividas acumuladas) foi ou não bem aplicado é outra questão.
Mas uma coisa é certa: «sobrou, e de que maneira» para o executivo da CDU.
Para não variar: também para os alpiarcenses.
1 comentário:
embora isto não seja para rir, é o que dá vontade! então mas fizeram uma campanha com base numa mentira, ganharam as eleições e agora não são capazes de resolver o problema? acho que todos os trabalhadores, estudantes, reformados certamente, o sabem, quando temos um problema e não o conseguimos resolver, é uma questão de meter o orgulho ao bolso e pedir ajuda a quem saiba, ou então se não quisermos estar a pedir ajuda, não nos colocávamos nele...
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